Em Pauta

TST considera violação fiscalizar trabalhadoras em fábricas de lingeries

Mário Sérgio Lorenzetto | 03/04/2014 07:48
TST considera violação fiscalizar trabalhadoras em fábricas de lingeries

Fábricas de lingeries não podem fiscalizar as funcionárias

É uma prática comum nas fábricas de lingeries do país, inclusive no Mato Grosso do Sul. Com o objetivo de conferir a marca da roupa íntima das funcionárias ao fim de cada jornada é exigido o levantar de blusas e o baixar as calças.

Pois isto acabou. Uma funcionária da fábrica Hope do Nordeste recebeu uma indenização de R$ 27 mil por danos morais devido a essa prática fiscalizatória. Um ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Cláudio Brandão, considerou o ato violação a dignidade da pessoa humana e a intimidade da trabalhadora. Ficar pelada na fábrica agora custa R$ 27 mil.

Como em fevereiro, os preços da soja, milho, algodão e açúcar voltaram a subir nas bolsas dos EUA

As principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior encerraram março com cotações médias superiores às registradas em fevereiro em Nova York e Chicago. Foi o segundo mês seguido de alta generalizada. Nos mercados de açúcar, soja e milho, os reflexos adversos da falta de chuvas no Centro-Sul do Brasil sobre as ofertas domésticas voltaram a influenciar os ganhos.

Entre as commodities, o café novamente registrou a maior valorização. Na bolsa nova-iorquina, a segunda maior valorização de março foi a do açúcar que, subiu 7,28% sobre fevereiro. Os efeitos da seca brasileira atraíram especuladores e estimularam a escalada.

No mercado de algodão, a oferta restrita nos EUA, maior exportador global da fibra, também motivou um aumento semanal de 0,6%. O algodão fechou março com cotação média 3,91% maior que o mês anterior.

Em Chicago, as perdas provocadas pela seca brasileira voltaram a influenciar a alta da soja. Os baixos estoques da oleaginosa em uma época de demanda aquecida foram decisivos para a variação positiva de 5,10% na comparação entre os preços médios de março com fevereiro. Já o milho fechou março com valor médio 7,68% superior ao de fevereiro.

Cuidado com as piadas. Elas melhoram a produtividade, mas só as muito engraçadas

Na última década, diversas pesquisas acadêmicas demonstraram que o bom humor é um poderoso aliado para engajar equipes e promover desempenho. Uma piada certeira no local de trabalho alivia o estresse, aproxima os colegas, humaniza a chefia. Contudo, um estudo recente pela London Business School faz um alerta aos líderes piadistas – a piada tem de ser muito boa para gerar efeito positivo. O humor inconveniente ou de mau gosto colabora para minar a produtividade. Gang Zhang, aluno de doutorado da escola londrina focou sua pesquisa no setor de cafés e restaurantes. Gerentes metidos a engraçadinhos seriam um veneno para a motivação dos funcionários. Zhang questiona igualmente a eficácia do humor autodepreciativo, estilo Woody Allen, o risco é a equipe rir da chefia, e não com a chefia.

Quais os melhores restaurantes do mundo? E a melhor chef?

Duas gaúchas conquistam o mundo da cozinha. O espanhol El Celler de Can Roca conquistou a primeira posição na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo. Batizado de “The World 50 Best Restaurants”, o prêmio anual da revista britânica especializada Restaurant, em parceria com a Acqua Panna/San Pellegrino é o cobiçado “Oscar” da gastronomia mundial.

O Brasil está bem representado nessa seleção. O paulistano D.O.M., do chef Alex Atala, ocupa a sexta posição. Teve queda de duas posições em comparação com o ranking anterior, mas não pode reclamar, está no Top 10 dos melhores do mundo. A maior surpresa veio com o também paulistano Maní que ficou com o lugar 46. “Emociona descontroladamente”. Este o comentário da revista Restaurant para a comida do Maní.

A chef Helena Rizzo trabalhou no melhor do mundo – El Celler. Ex-estudante de arquitetura e ex-modelo, a bela Helena, foi laureada com o título de melhor cozinheira do mundo. Rapidamente ela trocou a prancheta de arquiteta e os saltos altos de modelo pelo avental. Aos 21 anos, assumiu a cozinha do restaurante Na Mata Café. Seu trabalho começava a ser reconhecido pela crítica. Foi para a Europa. Durante 4 anos passou por vários restaurantes, lá conheceu seu marido, o espanhol Daniel Redondo, que também teve passagem pelo El Celler. Helena voltou ao Brasil, casada e pronta para abrir seu próprio restaurante. No ano passado, ela foi eleita a melhor chef da América Latina.

O prêmio de melhor do mundo levou só mais um ano para chegar

O que encanta críticos e comensais comuns na comida de Helena Rizzo é a falta de regras. “Numa época em que a gastronomia ficou chata, cheia de códigos, de procedimentos aparentemente novos visando à celebração técnica, a cozinha de Helena caminha num sentido contrário”, escreveu o sociólogo Carlos Alberto Dória, autor de livros sobre gastronomia. Em seus pratos, ela gosta de usar alimentos naturais e típicos do Brasil, sem deixar de lado temperos e técnicas trazidos por ela do exterior. O trabalho feito no Maní deixa de lado as técnicas mirabolantes e resgata a comida como ela é.

Mas Helena não está sozinha. Outra brasileira, Roberta Sudbrack, comandando o restaurante carioca que leva seu nome, ocupa o lugar 80 no ranking da Restaurant. Funciona no Bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. É ali que Roberta exibe seu trabalho com ingredientes brasileiros, como quiabo e tapioca, em receitas executadas com técnicas descritas como rústicas. Roberta como Helena, é gaúcha e começou a carreira em Brasília, após estagiar em Paris.

Copa está próxima e a produção de televisores está acelerada

O fato é óbvio e foi reforçado com levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado ontem. O incremento foi de 43,3% no mês de fevereiro na comparação com o que foi produzido no segundo mês de 2012. Fica bem acima da produção industrial geral – veículos, eletroeletrônicos e móveis – que evoluiu 6,9% no mesmo período. A indústria do país também aumentou a produção de máquinas, implementos e caminhões. O aumento foi de 8%.

TV grande, só para reforçar o que alguns já sabem e outros teimam em ignorar

A distância precisa ser medida para evitar danos à visão. Para calcular é fácil: basta medir a distância entre o televisor e o local onde a pessoa ficará para assistir, como o sofá, a cama, cadeira, bancada.

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