Em Pauta

Ônibus, VLT, corredores de ônibus, qual a melhor opção de mobilidade urbana?

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/06/2014 07:37
Ônibus, VLT, corredores de ônibus, qual a melhor opção de mobilidade urbana?

Qual a melhor opção: ônibus, veículo leve sobre trilhos (VLT) ou corredores exclusivos para ônibus (BRT)?

Campo Grande não está preparada para organizar um plano de mobilidade urbana. A preocupante notícia é a de que em abril de 2015, termina o prazo para as prefeituras de cidades com mais de 20 mil habitantes finalizarem o plano de mobilidade urbana. A data é chave porque, a partir daí, quem descumprir a obrigação não poderá obter recursos do governo federal para esse fim. A lei de 2012 estabeleceu diretrizes que podem ser condensadas na ideia de que é preciso motivar os deslocamentos por transporte coletivo. A contrapartida é desmotivar o uso do carro, que cada vez mais se torna paixão popular e ao mesmo tempo assume o papel de vilão.

Hoje, o ônibus é encarado como um transporte de segundo time. Quando se fala em transporte coletivo o que vem à cabeça é o metrô e para quem conhece o VLT.

A capital precisa, urgentemente, debater e planejar as melhores soluções viárias. Sabemos que um metrô não é proposta condizente com a quantidade de usuários possíveis. Mas e o VLT, não seria uma solução razoável? Talvez, acoplar o VLT com BRT? Agora que os vereadores pararam de caçar o ex-prefeito, talvez tenham algum tempo para debater os assuntos que mais preocupam os cidadãos ou cuidarão apenas de seus interesses eleitorais na campanha que se inicia?

Quanto custa os preparativos para a vinda de um bebê antes do parto?

Para os pais e avós de “primeira viagem” vale afiançar – esse cálculo não existe. Talvez as pessoas entendam como mesquinharia, talvez a felicidade seja tão intensa que os casais não tenham a preocupação de um aspecto prático da chegada de um bebê.

Outra constatação para casais de classe média ou alta é de que a única marca aceitável é a Ferrari. O carrinho deve ser da melhor marca, a Ferrari dos carrinhos. O bebê-conforto só pode ser de uma marca compatível com a Ferrari. E não para por aí.

Uma quantidade imensa de roupinhas – afinal a criança não para de crescer todos os dias – sacolas, mamadeiras e seus inerentes acessórios como aquecedores e purificadores. Brinquedos e enfeites para o quarto em grande quantidade.

Toalhas, roupas de cama, babadores e a outra Ferrari – o berço. Talvez fosse interessante mudar o nome de berço para trono de reis. Mesmo alguém acostumado a discutir preços com vendedores se renderá ao argumento usado por todos eles: “você está querendo economizar com o bebê?” Não, filho é uma felicidade que não tem preço.

Botox busca novos usos para tratar doenças, não só rugas

O Botox se tornou uma marca reconhecida mundialmente ao ser usado por estrelas de Hollywood em tratamentos para eliminar rugas, ainda que em prazo bastante limitado. É uma fonte da juventude com prazo determinado de validade. O que poucos sabem é que 54% das vendas do Botox vêm de outras aplicações, inclusive tratamentos para enxaquecas crônicas e incontinência urinária.

Para o tratamento de doenças a vendagem do Botox cresceu 17% no ano passado e para o rejuvenescimento foi de 8%. A empresa produtora do Botox, a Allergan, está investindo agressivamente para continuar ampliando o uso do Botox no combate a outras doenças, desde paralisia cerebral em jovens, ejaculação precoce e depressão. Segundo alguns médicos, diz a Allergan, tais doenças poderiam ter seus efeitos aliviados inibindo-se a capacidade de franzir o rosto. Franzir o rosto causa depressão e ejaculação precoce? Estranho. Muito estranho.

Lei das Domésticas – penas para empregadores começam em agosto

Precisamente, a partir do dia 7 de agosto. De acordo com a legislação, o trabalhador doméstico tem direitos equivalentes aos dos demais do regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). As garantias preveem estabelecimento de jornada de trabalho, pagamento de horas extras e outros. As penalidades ainda não valiam porque foram sancionadas recentemente.

A lei já foi responsável pela redução de contratações, aumento de demissões e crescimento do trabalho de diaristas. As regras são válidas para trabalhadores de todo o ambiente doméstico, são as domésticas mesmo, as babás, cozinheiras, motoristas, caseiros, jardineiros, cuidadores, governantas e mordomos.

Confira o antes e depois da lei:

Jornada de trabalho

Como era: Os horários são definidos por meio de acordos entre empregado e empregador.

Como fica: A jornada dos domésticos passa a ser de no máximo 8 horas diárias.

Hora extra

Como era: Não há regras para o pagamento de horas adicionais.

Como fica: As horas excedentes à jornada de oito horas devem ser remuneradas com adicional de 50%.

Quando muda: Imediatamente.

Trabalho noturno

Como era: Não era remunerado de forma especial.

Como fica: Falta regulamentar o adicional para os empregados que trabalham entre as 22h e às 5h.

Copa leva 4 milhões a aeroportos e terminais reduzem atrasos e cancelamentos

Estão, na verdade, em padrões da União Europeia, segundo a Secretaria de Aviação Civil. Ao fim da primeira semana do torneio, o índice médio de atraso de voos ficou em 8,36%. Na União Europeia no ano passado, o índice ficou em 8,4%. O índice de pontualidade da UE foi calculado a partir do relatório Delays in Air Transport in Europe, do Eurocontrol. Pelos padrões internacionais, o índice tolerável é de 15% de atrasos de até meia hora.

Já o fluxo de passageiros bateu recorde da Copa e, na segunda-feira (16), véspera do jogo do Brasil contra o México, chegou a 501,2 mil. A média diária é de 471 mil. O maior movimento ocorre no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. No dia 13, às 8 horas, 7.396 passageiros chegaram e saíram do terminal.

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