Em Pauta

O acordo pré-nupcial não é indicado apenas para ricos e famosos

Mário Sérgio Lorenzetto | 26/09/2015 12:00
O acordo pré-nupcial não é indicado apenas para ricos e famosos

Os acordos pré-nupciais são mais antigos do que pensávamos.

Pesquisadores da Universidade de Chicago encontraram no Egito o acordo pré-nupcial mais antigo da história - um enorme papiro com mais de dois metros que garantia que, em caso de separação, a mulher receberia 36 sacos de grãos pelo resto da vida.

Ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam, o acordo pré-nupcial não é indicado apenas para ricos e famosos. Pode ser bastante útil para qualquer pessoa que esteja pensando em se casar. Ao deixar as regras sobre como o patrimônio individual e o conjunto será tratado após a separação, o documento acaba permitindo um divórcio financeiramente amigável, evitando os "furacões" e "terremotos" tão típicos desse momento. E para quem casou sem o acordo? Saiba que é possível assinar um acordo pós-nupcial, terá o mesmo valor legal do pré-nupcial.

Comemos apenas 200 plantas, uma imensa falta de imaginação.

Existem 400 mil espécies de plantas no planeta. Dessas, 300 mil são comestíveis. Todavia, comemos apenas 200 plantas. 200 mesmo, não 200 mil plantas. Para piorar, mais da metade das calorias e proteínas que consumimos vêm de apenas 3 plantas: arroz, trigo e milho. Por que comemos tão poucas plantas? Por que decidimos que salada boa é feita com alface e tomate, e não com dente-de-leão?

A melhor resposta é muito simples: nos falta imaginação. Até para os mais afamados chefs de cozinha. Mas, há outras respostas. Para cultivarmos uma planta a fim de fazer parte da dieta humana, as plantas devem apresentar um "currículo". Primeiro, precisam ser nutritivas. Depois, devem ser fáceis de armazenar. A plantinha também terá de dar detalhes de sua vida sexual para "trabalhar" em nossas bocas: devem ser polinizadas pelo vento. E é na vida sexual das plantas que o "quiabo torce o rabo". A maioria das plantinhas é polinizada por insetos. Dançou. Não será contratada. Elas só florescem nas regiões povoadas por um determinado inseto, fator que é determinante para ser consumida por milhões de humanos. Todavia, não resta dúvida para os estudiosos da alimentação humana: no breve futuro, iremos apreciara toda uma miríade de novas frutas e vegetais em geral que são melhores para a saúde e menos prejudiciais para a natureza". A diversidade vegetal terá espaço. Somos reféns da indústria alimentar que nos determina plantarmos apenas soja, cana e milho. Não custa repetir: comemos 200 plantas e 300 mil são comestíveis.

Aumenta a caçada às promoções.

Cerveja barata? Sumiu. Arroz em oferta? Desapareceu. Ervilha em promoção? Acaba em poucos minutos. Os supermercados para enfrentar a crise estão turbinando as ofertas que atraem os consumidores. Em consequência, há maior falta de produtos nas gondolas neste ano. Com desemprego em alta e renda em queda, a caçada pelas promoções cresce. Os supermercadistas também afirmam que as negociações com fornecedores estão mais acirradas, em busca de melhores condições comerciais, e que também esse fator, que consome mais tempo, leva à falta de produtos. Há ainda a diminuição proposital de estoque para não perder mercadoria ou levar muito tempo para ser vendida que onera o caixa da empresa. Esse seria o terceiro fator a aumentar os vazios nas gôndolas dos supermercados. A média de espaços vazios nas gôndolas (índice de ruptura) foi de 8%, hoje, ultrapassa a casa dos 12%.

Um país bonito e desigual por natureza.

A desigualdade caiu 25% nos últimos dez anos no Brasil. Um feito gigantesco em um país que move-se historicamente em perpétua lentidão para resolver seus males. Quem anda à velocidade da luz no país é somente a corrupção. Mas a desigualdade brasileira continua sendo visceral, incontornável e geográfica. Dividido em cinco regiões - Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste - o Brasil tem 42% da população, 55% do PIB, 70% da produção e 50% do consumo em apenas uma delas, o Sudeste.

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