Em Pauta

Novas soluções para velhos problemas na Argentina

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/01/2017 08:45
Novas soluções para velhos problemas na Argentina

Parcela significativa dos indígenas argentinos vivem no "Gran Chaco", uma imensa região que é limítrofe aos rios Paraguai e Paraná. Imenso território e imensa pobreza. O Instituo Nacional de Estatísticas e Censo da Argentina informa que 4 em cada 10 pessoas dessa região vivem no denominamos "abaixo da linha de pobreza". É uma região dominada por "criollos" (mestiços de índios e brancos) e indígenas. "É a mais vulnerável região do país em termos sociais". Vivem em casas de adobe com grandes buracos nas paredes onde prolifera o Mal de Chagas.

O governo argentino acertou com a Samsung uma experiência que vem dando bons resultados. Adota novas soluções para as práticas existentes na região. Eles são bons artesãos do couro e da lã de ovelhas. A Samsung entrou com um grande aparato de técnicos e computadores para ensinar os indígenas do Gran Chaco a trabalhar com programas computacionais que lhes facilitem a apresentação de seus produtos na internet, bem como para aperfeiçoar a confecção de carteiras, casacos cintos e cartucheiras. Até o momento, foram formadas mais de 13.000 pessoas nos 12 centros de informática que foram montados nas diversas regiões do chaco.

Só não enxerga a relação da realidade argentina com a brasileira quem deseja desfrutar dos benefícios do litígio. É possível montar inúmeras iniciativas, que não passem por disputa de terras, para melhorar as condições de vida dos indígenas de nosso Estado. O resto é discurso esquerdista.

A cidade australiana onde todos vivem embaixo da terra

Coober Pedy é uma pequena cidade australiana. É a capital mundial da opala. Essa é a causa de todos seus habitantes viverem sob a terra.

A opala é uma pedra preciosa que pode valer milhares de dólares. No passado tinha um valor incalculável. Reis e nobres a usavam envolta em folha de louro fresco pois acreditavam que ela lhes desse o super poder da invisibilidade. Mesmo com a queda desse mito a opala, devido à sua beleza incomparável, continuou tendo um valor elevado.

Mas, se a procura da opala é o fator determinante para se enterrar, o calor excessivo diurno e o frio "siberiano" noturno também foram determinantes para os moradores de Coober Pedy tomarem essa drástica decisão. Eles vivem no deserto australiano no meio do nada. A cidade mais próxima, Adelaide, fica a 900 km de distância. O que desperta atenção é que até as igrejas são subterrâneas. Só se veem as "chaminés" dessa cidade fora da terra. São, em verdade, as entradas de ar das casas e das lojas.

Cuba tem pouco dinheiro, mas rum de sobra

Inusitado. Cuba propõe pagar sua dívida externa com rum. É isso mesmo, Cuba está falida e acaba propor, formalmente, à República Tcheca o pagamento de uma dívida de R$900 milhões com garrafas de seu famoso rum. Os tchecos dizem que teriam rum por mais de um século. Aceitam a proposta, mas querem uma parte em dinheiro e em produtos farmacêuticos.

Cuba tem discutido o pagamento de suas dívidas com diferentes países. Os mais importantes credores são a Rússia e o México. Em alguns casos os pagamentos estão suspensos desde 1980. E ainda serve de modelo para alguns brasileiros...

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