Em Pauta

Não se come batata da energia solar e sim feita com petróleo

Mário Sérgio Lorenzetto | 28/10/2021 06:30
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Há muitas inverdades prosperando pelo mundo. Uma delas é o ataque massivo ao petróleo. Existe uma sensação muito forte dos males trazidos pela indústria petrolífera. E ninguém, absolutamente ninguém, diz que a parcela da população mundial que não passa fome é devido ao petróleo. O homem não come batata produzida com energia solar, e sim batata parcialmente produzida com petróleo. Sem a síntese de fertilizantes Haber-Bosch, usando petróleo, haveria fome mundial generalizada.


Fertilizantes salvaram o mundo.

Sem nitrogênio as plantas cresceriam menos e não haveria alimentos para todos. Os fertilizantes não servem apenas para propiciar fortunas, alimentam a população mundial. Há fome no mundo? Sim em grande quantidade. Mas há má distribuição de alimentos e - outra verdade que não é dita - excesso de comida de péssima qualidade, aquela que gera obesidade.


Sabem qual o país com mais obesos.

Na área da alimentação há outra verdade raramente contada: riqueza não é igual a obesidade e nem pobreza é igual a raquitismo. Sabem qual é o país com a maior taxa de obesos? Quem disse Estados Unidos, errou. Neste momento é a Arábia Saudita, com mais de 70% da população obesa. Até há pouco, era o México.


Muita gordura e muito açúcar.

Algo como 12% da população mundial está com alimentação reduzida a mínimos. O inverso consegue ser ainda mais letal. Nada menos de 75% da população mundial está com sobrepeso, muito próximo da obesidade, que mata tanto quanto a fome. Ou mais. A comida barata funciona como a folha da coca para os indígenas da Bolívia, produz um efeito saciante, mas os excessos de gordura saturada e de açúcar, causam a obesidade nos mais pobres.


Mulher japonesa não faz exercício.

A reposta à obesidade é multifatorial. Dado ao fracasso dos medicamentos para acabar com a obesidade e à indisposição de comer menos, os exercícios foram eleitos como a grande salvação dos obesos. Mas a verdade é que a genética manda, a dieta ajuda e o exercício ou atividade compensa. A imensa maioria das mulheres japonesas são magras e não fazem exercícios. Mas são extremamente ativas, estão entre as mais ativas do mundo.

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