Em Pauta

Infidelidade financeira é mais grave que a sexual?

Mário Sérgio Lorenzetto | 13/02/2016 07:50
Infidelidade financeira é mais grave que a sexual?

É verdade que o dinheiro não é tudo na vida, mas ajuda muito. E se faltar aumenta muito o risco de divórcio. Muito mais que o adultério ou a falta de sexo. Quem garante é um estudo da Kansas State University. Alguns cuidados são determinantes:

Encontro entre Dilma e Evo Morales discutiu energia.

A integração energética foi o tema principal da agenda que norteou o encontro de Dilma com Evo Morales, presidente eterno da Bolívia. Os dois chefes de Estado destacaram esse setor entre outros pontos, como o fluxo comercial e o agronegócio.

Todavia, a questão central entre os dois países, contudo, não foi mencionado: a renovação do contrato de exportação de gás boliviano, que vencerá em 2019. Conforme o Palácio do Planalto, esse tema, ficou para uma nova oportunidade. Não deu para entender. Será que o presidente boliviano veio ao Brasil para visitar Bonito ou pular o Carnaval? Dilma não tocou no assunto de maior interesse do país e para os cofres do governo do Estado de Mato Grosso do Sul ou obteve uma interlocução fracassada?

As doenças da moda estão em alta.

De uma hora para outra todo mundo virou intolerante à lactose e ao glúten. E há, ainda, o maldito refluxo. São as doenças da moda no aparelho gastrointestinal.

Para o lado do cérebro há, ainda, mais modas: depressão, ansiedade e deficit de atenção passaram a fazer parte da rotina dos diagnósticos. No mundo do trabalho só falta criar uma nova máxima: "trabalhar faz mal à saúde".

Há um verdadeiro exército (que não é do Lula) de pessoas que são clinicadas por Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (Dort), é o esforço repetitivo entrando em ação. E ainda tem a volta ao passado que parecia ter desaparecido: a sífilis vem ressurgindo única e exclusivamente por falta de prevenção.

Os sem glúten e sem lactose.

Nos últimos anos, a medicina viu surgir um novo vilão do aparelho gastrointestinal: o glúten. De uma hora para outra, milhões de pessoas se "descobriram" intolerantes a essa proteína que está presente no trigo, no centeio e na cevada. O glúten é o responsável pela "liga" dos alimentos. Ele começou a ser associado a sintomas como inchaço da barriga, desconforto, intestino irritável e até às enxaquecas entraram no "samba" do glúten. Como não há diagnóstico laboratorial para problemas com o glúten, saíram cortando essa proteína de forma indiscriminada. Sem lenço, sem documento e sem médico.

Quanto à lactose, a moda pegou nos mais velhos. Com a idade, a nossa capacidade de absorver esse açúcar presente no leite só diminui. Quanto mais velho, menor a capacidade de absorver lactose. Mas não é aí, na idade, que está o modismo, pelo contrário, inventaram a ideia de que uma dieta sem lactose ajuda a emagrecer. Não passa de lenda urbana. Para emagrecer só há duas saídas: fechar a boca e praticar exercícios. E essa moda da intolerância à lactose é fácil de contornar, basta consumir a enzima lactase, responsável por quebrar as moléculas de lactose e obter uma boa digestão da "criminosa".

Já o refluxo não é puro modismo. Algo como 80% das pessoas reclamarão dessa acidez ao longo da vida. Ele está diretamente relacionado com o século XXI: obesidade, hábitos alimentares ruins e aumento do estresse. Uma sensação de queimação próximo ao peito? É provável que seja refluxo. Ele é ocasionado por uma falha em uma válvula que deveria impedir o suco do estômago subir ao esôfago. Ao contrário do estômago, que têm proteção natural contra o ácido, a parede do esôfago não está preparada para esse contato. Daí a sensação de ardência ou queimação próximo ao peito. O tratamento é "simples": emagrecer, não deitar após as refeições, não tomar café ou bebidas alcoólicas e não devorar comidas gordurosas, como nós sul-mato-grossenses somos viciados.

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