Em Pauta

Grandes canções do rock inspiradas na Bíblia

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/03/2018 08:29
Grandes canções do rock inspiradas na Bíblia

Ler a Bíblia, Ainda que de grande interesse, é também uma experiência desassossegante à medida que se descobrem proibições quase desconhecidas: não pode ferir escravos nos olhos, não,pode comer coruja, nem cozinhar um cabrito no leite da mãe e não deitar com a sogra, entre tantas outras coisas. A parte das exortações é mais grata, principalmente por recomendar substituir a água por vinho e, por cima de tudo, cantar. Os autores do livro sagrado eram empedernidos melomanos - sentiam exagerada atração pela música. Desde o Gêneses, atribuem aos músicos em geral uma ilustre linhagem, nada menos que a de Caim... o que explicaria muitas coisas.
Nas páginas seguintes quase toda ocasião é boa para cantar, dançar, tocar harpa, tamborins, címbalos e trompetas. Aparecem personagens relevantes como Davi, Salomão e Moisés - todos compositores. A adoração pela música é tão grande que as visões do Apocalipse para quem conseguia obter a salvação se distinguia porque "cantava um cântico novo diante do trono, e diante dos quatro seres viventes, e dos anciãos...".
Não é de estranhar que tantos músicos, ao longo da história, foram influenciadores inspiraram na Bíblia.

 

"Plastic Jesus", cantada por Paul Newman

Composta em 1957, por Ed Rush e George Cromarty, desde então conheceu uma série de versões. Está corresponde ao filme "Lenda Indomável", com um Paul Newman que a interpretava entre lágrimas, pois seu personagem acabara de receber no cárcere a notícia da morte de sua mãe.

 

"Prodigal Sons", de The Rolling Stones

A parábola do filho pródigo forma junto com a da moeda perdida e a da ovelha perdida a chamada "trilogia da misericórdia". Poderia também ser chamadas de "departamento de marketing do cristianismo". O Evangelho de Lucas deixa claro que o importante é captar novos católicos para suas fileiras, Ainda que ao preço de frustrar aos que sempre permaneceram fiéis. Proselitismo antes de fidelização. Seja como for, a adaptação da parábola cantada pelos roqueiros ultra famosos foi feita por Robert Wilkins.

 

"In Gods Country", de U2

 

Devoção não falta. Poderíamos dizer que U2 é a banda sonora da Bíblia. Nada menos de 77 canções dessa famosa banda aludem à Bíblia. Algo que vem passando ao largo das igrejas. Está pertence ao seu álbum mais conhecido é paráfrases a primeira Epístola aos Coríntios: "E agora permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior deles é o amor".

O senhor do aço vai à guerra.

Contam que Trump acabara de sorver o último trago da duodécima lata de Coca Cola Diet e ficou olhando-a antes de amassá-la entre as mãos. Que metal era aquele, tão leve, perguntou. Melania respondeu: "Alumínio". Nós fabricamos, questionou o presidente. Não todo, uma boa parte temos de importar, assim como o aço. De quais países?, a conversa continuou. Da Europa e do Canadá e China, mas também do Brasil, México e Coreia do Sul. O presidente se esforçou para identificar mo mapa aqueles países distantes, que lhe soavam como inimigos.
Na entrevista coletiva do dia seguinte, pensando no aço, imprescindível para a indústria armamentista e no alumínio, imprescindível para as latinhas de Coca Cola, anunciou que havia decidido gravar com impostos altos suas importações e revitalizar a indústria do aço norte americana. America first!, exclamou, olhando para os desafetos correspondentes estrangeiros.
A declaração de guerra era inesperada. Todos os estadistas belicosos - Hitler, Stalin, Mussolini, Mao Tse Tung - foram imantados pela força do aço e de sua imagem metafórica. Quem dominava o aço, dominava o mundo no século passado. Valia para a produção de armas e para a construção da imagem desses líderes guerreiros. Trump é o herdeiro de um passado de litígios comerciais... e de guerra. Enquanto o mundo do século XXI é pautado pela diplomacia e pelos acordos comerciais, o presidente dos EUA procura a beligerância. Procura em cada esquina do mundo a guerra.

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