Em Pauta

Festas do peão do boiadeiro poderão ser proibidas pelo STF

Mário Sérgio Lorenzetto | 04/06/2016 07:56
Festas do peão do boiadeiro poderão ser proibidas pelo STF

Após proibir a farra do boi em Santa Catarina e a rinha de galos em todo o Brasil, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) debatem outro tema polêmico: a vaquejada. Tradicionalmente realizada no Ceará, a vaquejada teve origem na necessidade de fazendeiros reunirem o gado em fazendas que não eram cercadas. Porém, de acordo com a PGR (Procuradoria Geral da República), a atividade passou de um instrumento de produção para um espetáculo que movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.

A vaquejada para muitos é vista como uma forma de crueldade contra os animais pois o boi é enclausurado, açoitado e instigado a sair em disparada. Laudos técnicos indicariam fraturas nas patas e rabo e o comprometimento da medula óssea. No momento, a votação está empatada em quatro votos. A questão da vaquejada nordestina poderá servir de jurisprudência para eventual proibição das festas do peão de boiadeiro tradicionais em nosso Estado.

Crise econômica: "parar de cair" dá os primeiros sinais.

A variação do PIB no primeiro trimestre de 2016 trouxe alguma esperança de que se o pior momento desta recessão já não ficou para trás, isso pode acontecer no final do ano. A queda de 0,3% sobre o trimestre anterior não foi tão ruim quanto a maioria dos especialistas esperava: um recuo de 0,8%. Há sinais de melhora para os próximos meses.

Bancos e economistas estão revisando a variação do PIB no ano para algo próximo de 3,5%, e não mais de 4%. Também estimam que é grande a chance de que a inflação fique contida e que os cortes nos juros estejam mais próximos. Para eles, a Selic retornaria a um digito já em 2017. Voltar a crescer são outros quinhentos, mas "parar de cair" é fundamental neste momento.

Economia: a confiança é como papel.

A confiança é igual ao papel: uma vez amassado, nunca mais volta a ser perfeito como antes. Esta frase retrata a situação de uma economia frágil, por sua vez instalada em um modelo de aliança política igualmente débil, e cuja confiança está esgarçada. Pelo menos, aos olhos dos investidores. Seja qual for a "família política" dos analistas, o que importa é a economia real. É verdade que agora temos um túnel, mas, nele ainda não há luz visível.

Também temos uma ótima equipe econômica empossada pelo governo. E é só. No mundo dos políticos o caos mudou, passamos à fase da tentativa de organização da bagunça. Mas o descrédito da população é tão amplo que até o Silvio Santos ensaia, novamente, uma candidatura. Está afirmando publicamente que será um ditador, caso seja eleito. Assim nascem os ditadores. O caos e a anarquia são seus genitores.

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