Em Pauta

Em uma das greves de garis de Nova York, morador transformou lixo em presente

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/09/2015 08:10
Em uma das greves de garis de Nova York, morador transformou lixo em presente

O lixo que virou "presente". Uma história de esperteza.

Em uma das greves dos garis de Nova York a coleta do lixo foi paralisada por duas semanas. A cidade ficou entupida de lixo. As pessoas foram proibidas de colocar o lixo nas calçadas ou em terrenos. Tinham de guardar o lixo dentro de suas casas e apartamentos. Uma ideia fétida e perniciosa à saúde. Um sujeito criou uma alternativa para se desfazer de seu lixo. Comprou várias caixas de papelão, papel de presente e fitas de embrulho. Embalou seu lixo nas caixas, revestiu-as com o papel e amarrou com as fitas elegantes. Colocou as caixas no porta-malas do seu carro e foi até uma esquina bem movimentada. Depositou as caixas no chão e foi a um bar. Tomou um refrigerante, comeu um sanduíche e ficou observando o destino das caixas. As pessoas passavam, olhavam as caixas com curiosidade...Surgiram alguns "espertalhões" e levaram as caixas para suas casas. Uma história da esperteza que envolve o lixo...

A Universidade Federal está sendo governada pelo comando de greve.

A maioria dos cursos da Universidade Federal solicitaram ao comando de greve para concluir o ano letivo dos alunos que estão terminando seus cursos. São alunos que passaram em residências médicas, em concursos públicos e testes em empresas. Aguardam tão somente o diploma para dar início à vida como trabalhadores. Todavia, o comando de greve reluta em permitir tal "liberalidade" com receio de um retorno em massa dos professores às salas de aulas. A decisão do comando de greve vale carreiras dos alunos. Por outro lado, o governo federal, com as dificuldades da crise econômica, não cede terreno nas negociações salariais. As propostas de reajuste não repõem nem mesmo as perdas com a inflação. A conta é simples: o governo é pré-falimentar, os professores não conseguem negociar reajustes justos e os alunos estão sendo sacrificados. O comando de greve "administra" a Universidade.

Preparando para a saída da crise.

A mineira MRV é a maior construtora de apartamentos do país. A empresa vem trabalhando com a construção de apartamentos mais baratos que teria vendas estáveis. O cenário de preocupação com o futuro de economia, por outro lado, tem ajudado a reduzir preços de terrenos, de materiais e melhorado a negociação com fornecedores. Os planos da empresa são de investimentos nos próximos dez anos. Como estão bem capitalizados, se preparam para a saída da crise.

Amigos da onça aumentam a população dos felinos.

"Queremos contribuir para retirar a onça da lista das espécies ameaçadas de extinção". Essa é uma das ideias do projeto "Cana Conviver - Protegendo a Biodiversidade", uma parceria da Unica com o ICMBio. As duas entidades, a dos produtores de cana e a conservacionista, se uniram, por enquanto só em São Paulo, para mostrar a fazendeiros e peões que a onça ocupa papel fundamental na organização das espécies que vivem nas matas, campos e plantações. A onça está no topo da cadeia alimentar e por isso ajuda a controlar a população de capivaras e cobras. As capivaras são roedores vorazes que podem provocar uma perda anual de até 3% nas lavouras. Pelo menos em São Paulo a população de onças está crescendo, ou melhor dizendo, se recompondo aos poucos. Há dois cuidados fundamentais na relação homem-onça: se encontrar uma onça pela frente mantenha distância e permita que o animal siga seu caminho, não entrar em pânico e se afastar lentamente. Se encontrar uma ninhada, não toque ou retire os animais do ninho, a mãe costuma resgatar os filhotes só a noite.

Memórias sem sapato ou da submissão.

O Brasil sempre se curvou aos desígnios dos países centrais em determinado momento - Portugal, Inglaterra, EUA, China. Em 31 de janeiro de 2002 ocorreu um dos momentos mais trágico-anedótico da nossa longa história de submissão. O Ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, tirou os sapatos para ser revistado quando chegava em Miami. Esse comportamento de tirar os sapatos, depois reiterado nos aeroportos de Washington e Nova York, durante visita oficial, poderia ser considerado uma simples anedota, mas espelha nosso "modus operandi" frente aos países dominantes. Não existia qualquer discórdia entre o Brasil e os Estados Unidos, o único momento de tensão de nosso país com os EUA ocorreu quando o governo brasileiro discordou do governo Bush com sua política antiterrorista adotada após o 11 de setembro de 2001. A memória sem sapato marca que FHC se posicionou contrariamente à política sugerida por seu ministro. Celso Lafer queria que o Brasil participasse da intervenção no Iraque com base em uma pretensa "solidariedade". Ficou sem sapato e sem tropa.

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