Em Pauta

Conseguiremos falar com nossos cãezinhos brevemente?

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 29/01/2024 09:10
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Em dezembro passado, uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia manteve uma conversação durante vinte minutos com uma  baleia. O experimento, realizado na costa do Alaska, consistiu em reproduzir chamadas de contato com esse animal através de um alto-falante submarino. A baleia, de 38 anos, denominada Twain, se aproximou dos cientistas e respondeu às chamadas iniciais. É o primeiro intercâmbio comunicativo entre humanos e baleias na linguagem desses comunicativos animais. É a primeira vez que os humanos conseguem falar "baleeiro", a língua das baleias.


O mundo muda com a Inteligência Artificial.

Não faço ideia de qual a direção do mundo tomará. Creio que ninguém sabe. Mas é um fato irretorquível: o mundo mudou. A Inteligência Artificial muda tudo. Essa tecnologia permite aos especialistas analisar os sons, movimentos e comportamentos animais a uma velocidade e com uma precisão que seria impossível para os humanos. Essa tecnologia foi imprescindível no caso da comunicação com a baleia Twain.


Mais fácil embaixo da água.

Os cientistas já estão avançando na comunicação com animais. Os primeiros testes estão sendo feitos com todos aqueles que emitem ruídos. Afirmam que é mais simples a comunicação com animais aquáticos porque embaixo da água é mais simples extrair dados. Acreditam, todavia, que as ideias humanas mais complexas não serão facilmente compreensíveis para os animais. O limite das conversas com animais está na concepção de mundo que os animais têm.


"Te amo, nos vemos amanhã ", disse o papagaio antes de morrer.

Há pelo menos dois casos de conversação entre humanos e animais. O primeiro, realizado pelo casal Allen  e Beatrix Gardner, que ensinaram um chimpanzé a comunicar-se com a linguagem dos sinais, usado para pessoas surdas. O chimpanzé aprendeu a mais de 350 sinais e podia usá-las para construir frases simples. O segundo é encantador. Uma cientista chamada Irene Pepperberg trabalhou com um papagaio chamado Alex, que aprendeu mais de 100 palavras. Esse papagaio disse  a Irene antes de morrer: " Te amo, nos vemos amanhã ".
Nos siga no