Em Pauta

Atendimento fora do hospital. Vida bela no mercado do idoso

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/06/2016 08:11
Atendimento fora do hospital. Vida bela no mercado do idoso

O envelhecimento da população multiplicou o número de empresas especializadas em cuidar do idoso. Muitas dessas empresas caíram nas graças das famílias e dos planos de saúde porque os atendimentos fora do hospital, em casa, são bem mais baratos e envolvem boas emoções. O preço de uma diária de internação domiciliar gira entre R$ 1 mil a R$ 5 mil, dependendo dos serviços utilizados. Em hospitais, geralmente custa o dobro desses valores.

A expectativa é que a demanda continue a aumentar devido, principalmente, ao envelhecimento da população. Algo como 60% dos clientes dessas empresas é formado por idosos. O faturamento delas também tende a um grande crescimento - o atendimento domiciliar faturou, no ano passado, R$ 1 bilhão e a internação domiciliar viu entrar em seus cofres outros R$ 2 bilhões. Não se vislumbra tempo ruim, crise ou recessão para esse setor pois o público que atende é de um crescimento vertiginoso: compunha 23% da população brasileira em 2015 e chegará a 41% em 2030.

Gritar, é personalidade forte para o homem. Para a mulher, é histeria.

Os preconceitos no mundo do trabalho não estão alocados apenas nos rendimentos diferenciados entre o homem e a mulher. As dificuldades são maiores e pertencem ao cotidiano. Os homens falam livremente sobre sexo antes, durante e depois das reuniões, sem filtro algum. As mulheres não podem falar abertamente do que gostam, do que não gostam e de suas fantasias sexuais no intervalo de uma reunião.

Elas também jamais podem "perder a cabeça" no mundo do trabalho. Não podem se exaltar. Caso contrário, ficam desacreditadas, reforçam a ideia preconceituosa de que são seres irracionais. Enquanto o homem pode ter inúmeros ataques de fúria, um único deslize feminino é suficiente para que ela passe a ser chamada de louca. Gritar é sinal de personalidade forte no homem. Na mulher, é histeria.

Segundo o FMI as reformas trabalhistas podem aumentar o desemprego.

No "Relatório Perspectivas da Economia Mundial 2016", publicado pelo FMI em abril, há um capitulo sobre as pesquisas mais recentes a respeito dos efeitos das reformas trabalhistas. Segundo esse estudo, "em períodos de forte atividade econômica, as reformas trabalhistas tendem a estimular as contratações. Em períodos de baixo crescimento, elas podem aumentar as demissões". Não se pode esquecer que o FMI é uma entidade financeira devotada aos interesses patronais. Para ela considerar a possibilidade de aumento de desemprego com reforma trabalhista é devido às pesquisas terem demonstrado um quadro muito desfavorável às reformas.

Relator do STJ diz que ICMS não compõe base do PIS e Cofins.

O Superior Tribunal de Justiça - STJ - começou a julgar uma questão de grande impacto: a possibilidade de exclusão do ICMS da base do PIS e Cofins. Por ora, só o relator, ministro Napoleão Maia Filho, votou, e de forma favorável ao contribuinte. A discussão alcança R$ 250 bilhões de perdas para os cofres do governo federal. Esse será o valor a ser devolvido para os contribuintes caso os demais ministros venham a aprovar a tese do relator. O governo ainda perderia uma arrecadação anual de R$27 bilhões.

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