Em Pauta

A população quer sangue para os casos de grande repercussão, diz Juiz

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/10/2015 09:47
A população quer sangue para os casos de grande repercussão, diz Juiz

Juiz que recebeu novos autos do Lava-Jato diz que a população quer sangue para casos de grande repercussão.

O juiz que recebeu os autos sobre possível corrupção no Ministério do Planejamento que envolvem o ex-secretário de Fazenda do Mato Grosso do Sul e ex-ministro, Paulo Bernardo, bem como sua esposa, a senadora Gleise Hoffmann, afirma que a população quer sangue quando se trata de caso criminal de grande repercussão. João Batista Gonçalves, titular da vara federal de São Paulo, também afirma que a delação premiada "é um instrumento absolutamente superado" para combater crimes financeiros. "Isso envolve muito dinheiro. E o dinheiro deixa rastros. Ele pode ser perfeitamente perseguido pelas autoridades. Hoje alguém consegue se esconder com internet se a investigação for bem feita?", questiona o magistrado. Na opinião de Gonçalves, o relato do criminoso colaborador reproduz apenas partes de toda uma história. "A memória do delator é seletiva", ironiza.

O juiz relata um episódio em que, durante um seminário, colegas reagiram quando ele afirmou que a delação premiada deve ser mais um instrumento de defesa do que de condenação. "Daí os mais antigos sorriram e falaram: "Não, a juventude quer sangue". O mesmo sangue que se queria no Coliseu. O mesmo sangue que se queria quando um romano enfrentava um leão". Vem aí duas visões de justiça: Moro x Gonçalves. Talvez seja o que parte da imprensa relata como o juiz midiático x juiz escritor. Ou o jovem x experiente. As raríssimas declarações de Gonçalves dão a entender que ele procurará não incorrer nos erros processuais que mataram as operações Satiagraha e Castelo de Areia - ambas tornadas inócuas por tribunais superiores, que anularam os julgamentos do juiz Fausto De Sanctis. Muito barulho para nada?

Bolívia continua crescendo e está em posição melhor que os vizinhos.

Discurso revolucionário parece ser apenas uma bela encenação na Bolívia. O governo de Evo Morales adota uma política econômica ortodoxa e conservadora, mesmo orientando seus gastos para combater a pobreza. Pode parecer inimaginável, mas a Bolívia deverá continuar com um crescimento de 5% do PIB, mesmo com a forte queda dos preços do petróleo e do gás.

Muito diferente de seus vizinhos, a Bolívia soube conciliar uma agressiva política de inclusão social com o manejo responsável dos gastos públicos. Os analistas, inclusive do FMI, dizem que o país suportará mais dois anos, pelo menos, com os preços baixos do gás, seu principal produto de exportação. Eles criaram 2 milhões de empregos e as exportações cresceram de US$ 3 bilhões para US$ 13 bilhões no governo Morales.

Os esportes eletrônicos começam a pagar bons salários.

O dinheiro e a fama crescente trazidos pelos esportes eletrônicos, "e-sports", criaram um campo para treinadores e outros profissionais que querem atuar nesse mercado. A diferença é que os jogadores usam teclados e não músculos nas competições de videogames de que participam. As lucrativas finais de campeonatos atraem milhares de espectadores para os locais dos jogos e outros milhões de entusiastas na internet.

Meses atrás, 6.200 estudantes de 460 faculdades do mundo participaram do campeonato do jogo "Heroes of Dorm". A final foi transmitida pela ESPN. Os jogadores vencedores receberam US$ 75 mil cada um. Os finalistas do jogo "Dota 2" competiram em agosto, em Seattle (EUA) por prêmios acima de US$ 17 milhões. A maioria das equipes de ponta do e-sport tem pelo menos um treinador que podem ganhar até US$ 50 mil por ano, além de bônus de desempenho e assistência médica. Já os jogadores podem ganhar entre US$ 35 e US$ 120 mil por ano dependendo dos jogos em que são especializados e seu grau de sucesso, além dos bônus. Alguns dos jogadores mais populares podem ganhar uma renda extra de milhares de dólares com a veiculação de publicidade das imagens de suas partidas de videogame.

Entendendo Einstein... na cozinha.

Albert Einstein tinha um pequeno "trauma" ocasionado por sua avó. Após receber todos os prêmios que o tornaram famoso ele foi visitar sua querida avó. Ela solicitou ao gênio que consertasse sua geladeira. Einstein não sabia o que fazer com uma geladeira e sofreu uma reprimenda da anciã. Esse fato o marcou e ele sempre procurava pensar na cozinha para esclarecer suas ideias.

Ele buscou na cozinha um exemplo prático para explicar, certa vez, a sua mais famosa teoria: " Uma hora sentado com uma garota bonita no banco de um parque passa como um minuto, mas um minuto sentado sobre um fogão quente parece uma hora. Isso é relatividade". A fórmula E=mc2, concebida em 1905, lhe deu em 1922 o Prêmio Nobel, mudou o mundo da física e ainda trouxe influências para avanços tecnológicos como o GPS e o forno micro-ondas.

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