Em Pauta

200 mil máquinas caça níquel

Mário Sérgio Lorenzetto | 04/03/2016 06:21
200 mil máquinas caça níquel

O Instituto Jogo Legal é quem denuncia: existiriam 200 mil máquinas caça níquel funcionando ilegalmente no Brasil. E mais, segundo a entidade, somente três brasileiros dominam a tecnologia de fabricarão das máquinas, mas elas seriam montadas fora do país.

Como o próprio nome diz, o instituto tem interesse direto na legalização do jogo. A outra notícia sobre a legalização do jogo também merece os devidos holofotes. Uma Comissão de Deputados Federais pretende visitar Punta del Este, no Uruguai. O balneário mais chic da América Latina tem cassinos. Uma bela viagem. É claro que com o dinheiro não sairá dos bolsos dos Deputados.

Troca de diretor da PF só após Olimpíadas.

Leandro Daillo, diretor geral da Polícia Federal não será trocado. Pelo menos até às Olimpíadas. A questão é técnica e não política, Aiello é o mais habilitado é detentor de conhecimentos estratégicos para garantir a segurança das centenas de autoridades de outros países que chegarão no Brasil em meados do ano. Mais de mil policiais federais e centenas de delegados estarão envolvidos na proteção das autoridades é das equipes que participarão dos jogos olímpicos. Uma tarefa muito mais difícil que prender político ou empresário. Após o fim dos jogos, o novo ministro baiano decidirá se muda Aiello ou não.

De gabinete em gabinete.

Ainda sobre a Polícia Federal. Categorias da PF fazem ofensiva no Congresso buscando apoio d políticos à independência da corporação. Citam que as investigações tem amparo judicial. Pode surpreender muitos desavisados, mas eles não estão com o "filme queimado" com muitos parlamentares, ao contrário de outras corporações.

O grande mal estar das universidades é a hiper burocracia.

As primeiras pedras das eleições para escolha do novo reitor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul começam a ser jogadas. Por enquanto, o debate é raso - falta dinheiro. A constatação da obviedade é agressiva para os luminares docentes. Como se não faltasse dinheiro em tudo e para tudo. Mas, também começa a aparecer a razão. Hoje, há as primeiras percepções de uma hiper burocracia no sistema educacional. E, por outro lado, eles também começam a entender que há uma indefinição da missão da educação e, consequentemente, dos professores.

A hiper burocracia vem das consultorias e das prestações de contas. O grande mal estar que eles vivem, no espaço científico e universitário, tem precisamente a ver com isso. Os professores pressentiram a emergência desse outro mundo, de um controle burocrático e avaliativo que não se traduz propriamente em uma avaliação do mérito. E qual o papel da educação no século XXI? Não há uma resposta clara.

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