De olho na TV

Rádios limitam horário das notícias

Reinaldo Rosa | 13/07/2018 10:14

NA ESCUTA - Programação de rádio segue conceitos –discutíveis ou não- em que o ouvinte é contemplado com segmentações ligadas ao mercadológico. Interessados em notícias ouvem rádio ao sair de casa com destino ao trabalho. Dizem. Eis a razão do radiojornalismo local não passar das 8h30min. Simploriamente assim.

HORA DO TERROR – A partir das oito e meia (em média) as atenções dos empresários da comunicação são voltadas “às donas de casa”. Pela colaboração que dão ao progresso nacional, mereceriam algo melhor.

WWW – Loucos por notícias deram boas-vindas às redes internacionais com notícias 24 horas no ar. Na esteira, o surgimento, no Brasil, de Band News, Globo News, CBN e outras emissoras que concordam que pautas mudam a cada minuto. E com rentável valor econômico.

ÓI EU AQUI – Radialista Lucas de Lima –que, como vereador, tem propostas de lidar com leis- não se constrange diante do ilícito. Divulga foto em outdoors espalhados pela cidade mesmo estando proibido de fazê-lo por força de lei eleitoral. Às favas o escrúpulo.

E DAÍ – Proprietário de empresa exibidora de outdoor, também nada nas ondas da impunidade significativa. Raciocina que exibir ‘pequenas impropriedades' o coloca na cabeça do eleitor por alguns dias. De alguma forma. Valor da multa compensa o período de exposição.

REGRA TRÊS – O ‘Tribuna Livre’, da FM Capital, agiu rápido; ausência do, agora candidato, Sérgio Cruz, alçou o bom de lábia Bem Hur Ferreira. Articulado, o ex militante petista e outras siglas tem conhecimento sobre várias áreas e pode manter a boa audiência do programa.

BARRADO NA FESTA – J. Abussafi, o ‘amigo’, ausente do álbum de fotografias de colunista de jornal impresso da capital avaliou recente promoção do coleguinha. Elogiou Feijoada Assistencial de Aquidauana que “não foi feita para gerar renda para o bolso de alguém”.

50 TONS DE CINZA – Debates televisivos entre concorrentes ao planalto central oferecerão poucas atrações. Líder de pesquisas estará inelegível; polêmico, o segundo colocado terá tempo mínimo para aparecer na telinha.

ENÉAS II – Mesma questão envolve a seringueira Marina Silva; sem representação no congresso raciocina lançar chapa pura. Sem mídia televisiva e/ou radiofônica eleição majoritária ficará entre o amor e ódio das redes sociais. Imagem é tudo.

CANAL DA ABSTENÇÃO - Fora do ar televisivo ou radiofônico os concorrentes se igualam àqueles que não têm acesso aos veículos. Entre espectadores que aprovam a medida e os que são contra, sobra indefinição de nomes a três meses da eleição.

TOP TOP – Vem aí mais uma ‘atração’ da rede Globo, para as tardes dos sábados de saco-cheio. Com a máxima “onde a gente toca o que o povo gosta” o tal ‘Só Toca Top’ tem todos os ingredientes de ser apenas uma surrada FM com imagens.

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