De olho na TV

Nova rádio privilegia "enlatados" nacionais

Reinaldo Rosa | 11/04/2018 11:24

GLOBO FM – O restrito horário para o ‘Café das Seis’ -noticioso sobre realidade de Mato Grosso do Sul- é a maior reclamação de ouvintes da Globo FM. Grade de programa do tipo ‘x-tudo’, musicais (repetitivos) e informações privilegiam o cenário nacional.

MAIS VOCÊ – Três Lagoas recebe especial tratamento da emissora que toca notícias, a CBN. Grupo RCN aciona sites e emissoras de rádio do conglomerado pra reforçar editoria da grife nacional recentemente aportada em Campo Grande.

O QUE TEMOS HOJE – Medalha Mérito Jornalístico ‘José Barbosa Rodrigues’ foi pródiga com jornalistas ligados a emissoras de rádio e TVs locais. Evento da Assembleia Legislativa de MS marcou a pouca participação de mulheres na atividade da informação.

ESPECIAL RC - 19 de abril, aniversário de Roberto Carlos, terá especial atenção no ‘Encontro de Gerações’, de Ciro de Oliveira, na Educativa FM 104 em homenagem ao Rei. Serão duas edições com sucessos do Rei e cantores e cantoras que gravaram suas músicas.

VEM AÍ – Lana Cânepa –que saiu da TV Morena para o mundo- registra caminhada a passos largos na Band. Bastidores da emissora dão conta que está próxima sua efetivação, ao lado de Ricardo Boechat, na bancada do ‘Jornal da Band’.

OUTRO FAUSTÃO – Quilométricas entrevistas de Otaviano Costa, na Globo FM, não são boas dicas para ouvintes mais atentos. Apresentador não faz distinção entre atividades do rádio e televisão. Trejeitos do moço no ‘Vídeo Show’ ficam no ar no programa radiofônico.

FILHOS DA PAUTA – A pergunta ‘o que temos para hoje?’ leva jornalistas a dar especial atenção para o nada. Reportagens sobre discutido lance e possível participação de pessoas alheias ao jogo do campeonato paulista é pífia. Não vai dar em nada. Choro dos inocentes.

FOI BEM – Hercúleo esforço da TV Morena (condicionada a normas da matriz Globo) registrou bom resultado. Final do campeonato sul-mato-grossense de futebol marcou boa presença de torcedores mesmo com a concorrência do jogo entre paulistas e outras capitais.

E AGORA – Aumento de desemprego é anunciado com o final do campeonato de futebol local. Cronistas esportivos ficam sem a ‘matéria prima’ para justificar presença em emissoras de rádio, que teimam em fechar os olhos para a importância –informativa e mercadológica- da atração.

E AGORA II – E a carcomida forma administrativa deste esporte em Mato Grosso do Sul expande a rede de desempregados. Jogadores ‘importados’ de outras cidades do país já receberam bilhetes de volta para seus aconchegos. Sem agenda de atividades não tem acordo.

CHEGOU – Estrear como avô não tem preço.

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