De olho na TV

Música boa não tem vez nas emissoras de MS

Reinaldo Rosa | 18/10/2017 11:25

QUAL É A MÚSICA – Maioria de emissoras de rádio de MS opta pela mesmice no tipo de sucessos para obter maior –ou alguma- audiência. Apreciadores de musicais de qualidade têm campo restrito de garimpagem no dial.

DEU NO JORNAL – Rádio jornalismo –nos poucos espaços que existem- carece de comentaristas independentes para melhor análise dos fatos. Pretendentes ao cargo o fazem com parcimonioso olhar para os interesses do dono da emissora. Informação pela metade.

MAIS EU – Animadores de noticiosos radiofônicos repassam notícias –que todo ouvinte já conhece por outras vias- e não pitacam contra ou a favor dos personagens dos fatos. Nas redes sociais destilam odiosas opiniões sobre comportamento de mandatários locais. Estranho.

NO VÁCUO – Pesquisa de audiência qualitativa não existe na comunicação de MS. Dirigentes de rádio não têm informações sobre classe social a atingir; nível intelectual; o que deseja ouvir, etc. “Toca o que a concorrente tocou e, vamos em frente”. Você em primeiro lugar.

DESASTRES - No rádio não há diferença de classes; todos são iguais perante a lei da audiência fácil. Estoura pneu de avião de sertanejas novas ricas enquanto Menescal e Marcos Vale conversam com Bial sobre anos dourados da música brasileira. A de qualidade.

SEM RISCO – Atentos ouvintes (e profissionais ausentes) constatam que nada –ou pouco- mudou na sintonia viciante do rádio local. Mesmice impera; ninguém ousa. Músicas, boletins de notícias, prêmios, parcerias em shows e, vamos em frente. O ouvinte em primeiro lugar.

POR ONDE ANDA – Cemitério de profissionais vivos é longo o definhar da vida radiofônica. Sem essência e/ou emoção certas emissoras não se sustentam. Advento de emissoras Educativas chegou para dar outro sabor na sintonia. Algumas conseguem; com hercúleo esforço.

ATÉ QUANDO – Quem foi ao Parque das Nações assistir aos shows de cantores regionais já questionam se vai ser preciso esperar outra data especial para voltar a ver a moçada. Apresentações fora de época seria ótima iniciativa da Secretaria Estadual de Cultura.

SÓ QUERIA ENTENDER – Qual noticioso radiofônico local vai convidar –e questionar-senadores de MS sobre o porquê de votos a favor do renascimento de Aécio Neves?

VC NA COLUNA - Sobre ‘O CARA – Este é Luciano Huck (ele mesmo)’. “Que falta de criatividade desse cara heim, assim como o "Bufão" Lula da Silva, que apenas trocou os nomes dos programas do FHC e chamou de seu, esse ai também vai usar do mesmo expediente?”. Antonio Mazeica

VC NA COLUNA II - “Um dos segredos da meteórica explosão da Transamérica FM nos anos 80 e 90 foi priorizar o artístico, colocando o Departamento Comercial a serviço deste. Até hoje às rádios de MS não aprenderam a lição e continua priorizando o comercial. Com isto perde-se a qualidade de ideias e criações que alavancam a cultura e a arte. Simples assim”. Ely Leal

Marigô Regina Bittar – Ausente das TVs e plenários legislativos, a aniversariante do último domingo, Marilu Guimarães permanece firme e atuante. Juíza Marigô Bittar Menezes e Eder de Oliveira também recebem os cumprimentos do titular da coluna.

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