De olho na TV

MS, celeiro de notícias ruins na mídia nacional

Reinaldo Rosa | 20/04/2016 14:36

PASSA RÉGUA – Prospectando segundos de fama a qualquer preço, o deputado Carlos Marun mostra a que veio. Na tela da Globo, teve coragem de sugerir proibição ao Conselho de Ética de abordar os milhões de dólares que Eduardo Cunha mantém – comprovadamente – em cadernetas de poupança suíças.

ÍDOLOS SÃO OS MESMOS – Exposição do cargo no governo estadual anterior e espaço no ‘Tribuna Livre’, da FM Capital, resultaram em eleição do Coronel David. Defensor da cartilha ‘Bandido bom é bandido morto’, tem o carioca Bolsonaro como ídolo maior a ser cultuado.

A MOSCA MORDEU – Contador, administrador de fazendas, professor da Unigran e piloto particular de Murilo Zauith, Renato Venturini interpreta um padre no filme "Em nome da Lei", filme rodado em Dourados. Baseado em tal ‘benefício para a cidade’, o moço sonha com a cadeira do patrão, na prefeitura de Dourados.

RETORNO AO ESPAÇO – “Pela minha família (claro), por Dourados e meus eleitores, voto sim”. Após horas em pé, como papagaio de pirata, o deputado Geraldo Resende tinha na ponta da língua o discurso de seus minutos de fama no dia da votação do impeachment.

NÃO PISE NA GRAMA – Deu na Band. “Prefeita de Peruíbe estaciona em local proibido para ir à balada, na madrugada. Liga para a secretária de Infraestrutura e a manda retirar a placa de (de estacionamento não permitido)”. Simples assim.

SEM FAUSTÃO – ‘Domingão do Faustão’ ficou fora do ar, no final de semana, graças ao espetáculo da Câmara Federal. Ópera bufa trocada por outra.

DAY AFTER – O presidente da Editora Abril, Walter Longo, afirmou: "A partir de ontem, o Brasil entrou numa nova fase. E para nós da Abril isso também é verdade", num eventual governo Temer. Editorias da Veja se resumiu a uma questão de negócios.

OLÁ – Bela, recatada e do lar. Lampejos pífios de parte da imprensa colaboracionista, de olho no ‘mercado’.

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