De olho na TV

Espetáculos na telinha punem políticos de MS

Reinaldo Rosa | 13/05/2016 10:09

GALHO EM GALHO – Sindicatos de jornalistas e radialistas de MS são os mais democráticos do país. Profissionais locais mantêm, concomitantemente, atividades em diferentes emissoras de rádio e retransmissoras de TV. Ética e legalidade se misturam de forma inusitada.

COBERTOR CURTO – Mais do que excesso de talento, radialistas são obrigados a se virarem nos trinta por culpa do ‘profissionalismo’ de dirigentes da comunicação. Em centros mais avançados do país, salários condizentes com a realidade evitam tal prática.

SEGUNDOS DE FAMA – Aparecer na televisão é sonho de todo político; por mais que o próprio valorize sua significância. Se for em rede nacional, melhor ainda. Políticos de Mato Grosso do Sul experimentam o reverso da medalha, como protagonistas ou simples papagaios de pirata.

QUASE – Frames do papel de Robin Wood de Eduardo Cunha, interpretado pelo deputado Carlos Marun, sepultaram-lhe o sonho de candidato a prefeito de Campo Grande. Por enquanto. Registros na TV devem perdurar por algum tempo na memória do eleitor.

DANTESCO – Cenas da telinha regional, reverberadas pelo rádio e imprensa escrita, mostraram mais um capítulo do mar de lama asfáltica de MS. Fragilidades administrativas – idênticas ao material aplicado – avalizaram o anunciado desejo de aposentadoria de ex-chefe do executivo guaicuru.

E EU? – Seguindo o mesmo script de Marun, o deputado federal Paulinho da Força, de São Paulo, recebeu o devido prêmio. O partido Solidariedade ficou de fora da esplanada do Ministério Temer. Simples assim.

CHAMA QUE NÃO FALTA – Elson Pinheiro, no programa ‘Os donos da Bola’, na TV Guanandi, questionou o porquê de a cidade de Bonito servir de palco para o desfile da tocha de Carlos Arthur Nuzman. O município se juntou a trezentos outros que se dispuseram a colaborar com o caixa do COB. Só isso.

INSÍPIDO – Redes de TV nacionais anunciaram nomes, partidos e regiões de componentes do ministério empossado nesta sexta-feira. Quatro representam a região nordeste; dois, são do Centro-Oeste: Mato Grosso e Goiás. Mato Grosso do Sul, claro, ficou de fora.

ANÁRQUICO – Baseada em fatos reais, ‘Morte acidental de um Anarquista’, comédia de Dário Fo, prêmio Nobel de Literatura em 1997 e um dos dramaturgos mais importantes da atualidade, diverte e esclarece, aprofunda e critica a vida em sociedade. Promoção de Pedro Silva e Jamelão estará no palco do Teatro Glauce Rocha, dias 18 e 19 de junho.

VC NA COLUNA – “Alguns prefeitos simplesmente dispensaram a passagem da tocha, por conta do custo cobrado por promotores ou patrocinadores etc. Quanto será que Campo Grande vai gastar nisso?”. Avelino Neto

SEXTA-FEIRA 13 – Rei morto, rei imposto.

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