De olho na TV

Divisão na comunicação entre Cuiabá e Campo Grande

Reinaldo Rosa | 14/06/2016 08:29

ERA UMA VEZ – Administrada a partir de Cuiabá, a Rede Matogrossense de Televisão toma decisões relativas à TV Morena, em Campo Grande, sem considerar o histórico da emissora. Reclamações de funcionários quanto a assédio moral, falta de equipamentos e censura interna no jornalismo são constantes.

ADEUS MR WATSON – Reportagens investigativas, que tanto incomodam poderes constituídos, foram banidas da redação da retransmissora da Globo em Campo Grande. O silêncio da citada editoria começou com a saída de Nélio Brandão e, mais recentemente, Ligia Sabka, ‘optou’ pela visibilidade embaçada da TV Assembleia.

MADE EXPORTAÇÃO – A TV Anhanguera, outro tentáculo da Rede Matogrossense, é ponto de partida para funcionários que não seguem a cartilha cuiabana. Chefe de redação que não crava audiência satisfatória ou âncora com ‘relações perigosas’ são despachados para Campo Grande. Simples assim.

SAÍDA HONROSA – Responsável por memoráveis eventos – esportivos e sociais –, gabaritado profissional, atualmente presta serviços na condição de promotor terceirizado. Estranha forma de ter um emprego para chamar de seu.

ENTREGUE PRA DEUS – Dois conhecidos e históricos ex-funcionários da TV Morena (e que passaram por outras retransmissoras locais) têm insólitas missões a cumprir. O ‘paraguaio’ cinegrafista Taito e o técnico Gibão, por precárias condições físicas, estão fora de combate.

MUNDO PARADO – 13 de junho, dia de Santo Antonio, santo protetor de radialistas que se dão ao direito de não noticiar os fatos que acontecem neste dia. A maioria dos noticiosos de rádio, de Campo Grande, tem média de ‘longos’ sessenta minutos. Ninguém é de ferro.

PORRADA – ‘Tela Quente’, pela TV Morena. Filme com anônimos atores e atrizes; muitas explosões; armamentos jamais vistos e certeza da vitória do bem contra o mal. Bem ao gosto de produtores de cinema norte-americanos. A dica: fuja desse desfile de idiotices.

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