Cidades

Votação de habeas corpus de cônsul adiada pela 5ª vez

Redação | 22/06/2010 14:59

Pela quinta vez, foi adiada a conclusão do julgamento que pode determinar novamente a prisão do cônsul da Síria no Estado, Kabril Youssef. Ele é personagem de uma briga judicial de mais de 3 anos com a ex-esposa, Cremilda de Fátima, por causa do não pagamento de pensão alimentícia para a filha de 10 anos do ex-casal.

O habeas corpus, primeiramente negado pelo relator do processo, foi retirado de pauta no dia 20 de abril, na primeira vez que foi a julgamento pelos três desembargadores da 1ª Turma Criminal do TJ. No dia 1º de junho, a apreciação foi adiada em razão do horário adiantado, como informa o processo.

No dia 8 de junho, novamente o caso foi colocado em pauta e dessa vez, dois desembargadores votaram, o relator, Dorival Moreira, e a desembargadora Marilza Fortes. Os dois negaram o habeas corpus.

O terceiro integrante da turma, João Batista Costa Alves, pediu vistas, e a continuação do júri foi marcada para dia 17 de maio.

Na semana passada, a pedido dele, o julgamento foi de novo adiado, para hoje, quando foi a vez da desembargadora Marilza Fortes pedir vistas. A nova data para a conclusão é 29 de abril.

O caso Kabril chegou a ficar preso em fevereiro, primeiro numa delegacia e depois em um hospital, por dois dias, por não pagar uma dívida de pensão que à época superava R$ 70 mil.

Foi solto, sem pagar a dívida, graças a uma decisão provisória concedida durante um plantão da Justiça, no dia 26 de fevereiro.

Mesmo que Costa Marques vote favorável à liberdade de Kabril, a indicação é que a decisão final seja contrária a ele, a menos que algum dos outros dois mude sua decisão em razão do voto do desembargador que ainda não se posicionou.

Essa foi a terceira vez que o julgamento foi adiado. Na primeira vez que o caso foi à pauta, em 20 de abril, foi retirado. Na segunda vez, no dia 1º de junho, terça-feira passada, a apreciação foi adiada em razão do horário adiantado, segundo informa o processo.

O caso - A ex- mulher de Kabril foi à Justiça por causa de uma dívida de pensão alimentícia que chegava, à época, a R$ 74 mil em pensão alimentícia.

Ele foi liberado pela Justiça, mesmo sem pagar o valor, o que revoltou a ex-mulher. Em entrevista dada após a liberação de Kabril, ela disse que há 3 anos batalha na justiça, sem sucesso, para assegurar a pensão à filha.

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