Cidades

Tribunal adia julgamento de recurso de réu no Caso Dudu

Redação | 14/04/2010 12:22

A 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul adiou ontem para o dia 19 de abril, a próxima terça-feira, o julgamento do recurso apresentado pela defesa de Holly Lee de Souza, 22 anos, o único réu que ainda não foi julgado no Caso Dudu, como ficou conhecido o processo envolvendo a morte do menino Luiz Eduardo Gonçalves.

Dudu desapareceu no dia 22 de dezembro de 2007 e, segundo as investigações, foi torturado e morto por Holly Lee e mais 3 adolescentes, a mando do ex-padrasto do garoto, José Aparecido Bispo da Silva, o Cido.

Cido, de 53 anos, foi condenado a 26 anos de reclusão, no dia 31 de março. Holly Lee seria julgado no mesmo dia, mas o recurso contra a decisão de mandá-lo a julgamento fez com que o magistrado responsável pelo caso, Aluízio Pereira dos Santos dividisse o júri.

O julgamento do recurso da defesa de Holly Lee estava previsto para ontem, mas foi adiado em razão da ausência do relator do processo, desembargador Carlos Contar.

Cido - A defesa de José Aparecido Bispo da Silva também vai recorrer da sentença contra ele. Ele considerado culpado de homicídio triplamente qualificado.

O advogado dele, José Roberto da Rosa, apresentou na semana passada petição informando que deseja apelar, e que pretende apresentar suas razões diretamente ao Tribunal de Justiça.

A defesa afirma que as provas contra Cido foram inconclusivas, alegando que não houve, por exemplo, comprovação de que os restos mortais apresentados no julgamento são mesmo de Dudu, pois o exame científico não permitiu a identificação dos cerca de 700 fragmentos de ossos encontrados no local onde o corpo do menino teria sido retalhado, incendiado e enterrado. Outro argumento da defesa é que o júri sofreu influência do Caso Nardoni, que teve a condenação dos acusados poucos dias antes do Caso Dudu.

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