Cidades

Três corpos foram encontrados dentro carros na fronteira

Redação | 14/01/2009 05:54

Em Ponta Porã, cidade que fica a 334 quilômetros de Campo Grande, três corpos foram encontrados na noite de ontem dentro de dois veículos incendiados, na MS-164, estrada que liga Ponta Porã a Antônio João.

Um dos carros, um Ford/Fox prata, com placa NGJ-6519 de Goiânia (GO) ficou totalmente destruído, e os corpos carbonizados. No outro veículo, um Gol vermelho, com placa AVJ-486 do Paraguai, o incêndio ainda começava quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou.

Depois de controladas as chamas, os policiais perceberam que havia corpos dentro dos veículos. Eles estavam amarrados com fitas adesivas e com sinais de terem sido baleados.

Nos bancos traseiros do Fox foram encontrados um maço de cédulas de dinheiro em moeda Guarani. Um dos corpos estava dentro do porta-malas do veículo. Ele tinha as mãos amarradas para trás com fitas adesivas que também foram colocadas enroladas no pescoço das vítimas. Havia ainda perfurações de balas no pescoço e na cabeça.

Próximos aos veículos foram encontradas cápsulas deflagradas e intactas de munições calibres 9mm e 45 mm. As cápsulas também estavam dentro dos veículos.

Dentro do porta-malas do Gol foi encontrado o corpo do paraguaio Augusto Caballero Alarcon, 35 anos. De acordo com a polícia paraguaia, ele atuava na compra e venda de veículos roubados e também no narcotráfico. O corpo dele apresentava rigidez cadavérica.

Entre os pertences dele, foram encontrados extratos bancários, um recibo de 7.200 dólares, um cheque do Banco Regional no valor de 5 milhões de guaranis, emitido por Roberto Daniel Abate Cortazar, pré-datado para 13 de fevereiro de 2009 e ainda 3,172 milhões de guaranis (cerca de R$ 1,5 mil) em espécie.

Próximo ao Gol havia um fuzil com luneta telescópica calibre 3030, municiado e um pente de pistola calibre 45 milímetros. A polícia suspeita que a arma tenha caído na fuga. Há suspeita ainda de que as vítimas tenham sido mortas em outro local e desovadas ali. (Com informações do Mercosul News)

Nos siga no Google Notícias