Cidades

Trecho de obra do PAC na Capital vira depósito de lixo

Redação | 05/05/2010 12:13

Trecho da obra do Complexo Imbirussú, financiada pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), próximo à avenida Euler de Azevedo, virou depósito de entulhos.

A obra, que nasce na Avenida Duque de Caxias (acesso Vila Popular) e segue até a Euler de Azevedo, na região Tênis Clube, possui 6,3 quilômetros de extensão ao longo do córrego.

O último trecho, próximo ao bairro José Abraão, virou destino de lixo, carniça e vários pneus com água parada em vários pontos da rua. São quase quinhentos metros, não pavimentados, transformados em lixão.

A obra teve início em novembro de 2007, com recursos de R$ 44 milhões do governo federal e R$ 70 milhões do Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata).

O gerente do Tênis Clube, João Oliveira, contou que o lixão traz mau cheiro e que os veículos que despejam os materiais ali atrapalham o trânsito na Euler de Azevedo. "Não sabemos por que a obra terminou ali, parece que há problemas com a secretária de meio ambiente, já que existe minas d'água na região", reclama.

Um homem que passava pelo local e não quis se identificar comentou: "Não tem jeito, é só encontrar um pedaço que a turma começa a jogar lixo", reclama.

O secretário de governo da prefeitura, Rodrigo Aquino, demonstrou surpresa ao saber do lixão e disse que em sua última visita ao local não havia lixo algum.

Aquino avisou que mobilizará equipes de limpeza para verificar a situação. Sobre o andamento da obra, comentou que está dentro do cronograma e que técnicos do Fonplata tem de fazer nova vistoria.

Também disse que não há problemas ambientais e que a obra não está embargada: "Estamos dentro dos prazos, não há problema ambiental ali".

A prefeitura pretende incluir novos projetos da região no PAC 2, lançado no final de março. "Estamos pleiteando uma intervenção maior, com prolongamento da avenida e viaduto na Euler de Azevedo, para ser incluída no PAC 2. O projeto está sendo analisado pelo governo federal", explica o secretário.

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