Cidades

Traficante carioca Polegar teria sido preso no Paraguai

Edmir Conceição | 19/10/2011 12:59

Informação não confirmada por autoridades paraguaias dá conta da prisão de um dos acusados de tráfico de drogas mais procurados pela polícia no Rio de Janeiro. Segundo o site G1, que atribui a informação ao telejornal regional da TV Globo no Rio, Alexander Mendes da Silva, conhecido como Polegar, é apontado como chefe do tráfico de drogas no Morro da Mangueira, teria sido preso nesta quarta-feira.

Polegar é considerado um dos quatro mais importantes chefes do tráfico do RJ que estava foragido. O acusado estava no Conjunto de Favelas do Alemão durante operação de retomada do morro, em dezembro de 2010, mas fugiu.

Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício para o regime aberto após cumprir um sexto da pena na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte da cidade. Ele deixou o presídio no dia 14 de setembro de 2009 pela porta da frente e não voltou mais.

Recompensa - O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil de recompensa por informações que ajudassem a prender Polegar. Segundo o Disque-Denúncia, Polegar comandou, em 2001, um ataque à Polinter que resultou na fuga de 14 presos.

Ainda de acordo com o Disque-Denúncia, após a fuga da prisão, ele se refugiou no Alemão, onde recebeu vários pontos de drogas para comandar. Polegar foi denunciado pelo Ministério Público do Rio pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

A denúncia relata a forma com que Polegar agiu, a partir de 2003, para ocultar da Justiça o lucro obtido por ele como chefe do tráfico no Morro da Mangueira. O Disque-Denúncia informa que Polegar foi condenado à prisão por quatro varas criminais por crimes cometidos entre 1994 e 2002.

A Justiça decreto u a indisponibilidade de cinco imóveis do traficante, inclusive o tríplex na cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos. Corretores da região avaliaram o imóvel, que tem três suítes decoradas e salão, em cerca de R$ 400 mil. Os outros imóveis do traficante foram localizados no Leblon, na Zona Sul do Rio, na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e em Niterói, na Região Metropolitana da cidade.

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