Cidades

Taxistas selam acordo para atuar na fronteira da Bolívia

Redação | 28/10/2010 13:51

Taxistas de Corumbá e da Bolívia firmaram acordo ontem objetivando o combate do transporte clandestino de passageiros nos dois países.

Os carros bolivianos que abastecem os vendedores autônomos das feiras livres e da Brasbol serão cadastrados e receberão, até o fim do ano, selos de identificação autorizando a circulação no Brasil.

Os trabalhadores do ramo no País vizinho devem se dirigir até a Agetrat (Agência Municipal de Trânsito), portando os documentos do veículo em questão, do motorista e o carnê fronteiriço.

Estes veículos terão horário estipulado de entrada e saída do Brasil. Caso o carro seja flagrado descumprindo a norma, e em situação que caracterize transporte irregular de passageiros, o motorista responderá de acordo com as leis vigentes.

Os veículos convencionais brasileiros e bolivianos continuam tendo livre circulação entre os dois países.

"Nós, taxistas brasileiros, tínhamos um grande problema com a atuação dos carros vindos do país vizinho, exercendo o serviço de taxistas em nosso país, mas sem nenhuma regularização. Hoje estamos satisfeitos com o resultado obtido", detalhou o ice-presidente do Sindicato dos taxistas de Corumbá, Francisco Alberto Vieira.

A diretora da Agetrat, Silvana dos Santos Rico Ortiz, enfatiza que a intenção não é restringir o acesso dos bolivianos ao Brasil, mas evitar que alguns motoristas se utilizem desse artifício para prejudicar o trabalho dos taxistas locais.

Além desse selo, a Agetrat aprovou a presença de um fiscal do Sindicato dos Taxistas do Brasil na fronteira, como forma de coibir o transporte clandestino tanto internacional como nacional.

O diretor responsável pelo Trânsito em Puerto Suárez, Willy Quirroja Zaloala, avaliou a iniciativa como sendo "de ótima qualidade" e estima que essas ações também serão realizadas na Bolívia.

"Que essa ação seja cumprida até o fim e que os bolivianos reflitam que é necessário ter ordem, ter leis e cumpri-las", concluiu. Com informações do Diário de Corumbá.

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