Cidades

Suspeito de envolvimento em morte de juiz preso em MS

Redação | 20/06/2008 13:02

Policiais do DOF (epartamento de Operações de Fronteiras (DOF/MS) prenderam ontem Adenilson de Abreu, de 34 anos, conhecido como Polaquinho, que era procurado no Paraná por envolvimento no assassinato do juiz aposentado Tércio Bastos Mello, ocorrido em 2005. A prisão foi ocorreu em Caarapó.

O delegado Fernando Ernandes Martins, e de Umuruama, explicou que Abreu foi reconhecido durante a operação Divisa Segura, encerrada no último domingo. "Na fronteira, policiais do DOF apresentaram a cópia de uma identidade com a foto de Abreu. Eu o reconheci e após alguns dias eles o prenderam", relatou. Apesar de a fotografia ser de Abreu, a identidade o apontava como sendo Paulo Vieira da Silva. O uso de documento falso abriu precedente para a prisão.

Até ontem à tarde, Abreu permanecia em Carapó para ser submetido a reconhecimento de vítimas de roubos. Ainda hoje ele deve ser transferido para Umuruama, onde há três mandados de prisão contra o suspeito, todos por roubo.

A expectativa da Polícia Civil é que a prisão de POlaquinho tragar novidades nas investigações sobre o assassinato do juiz aposentado, já que para os investigadores Abreu é o principal suspeito de ter matado o vendedor autônomo Nilton Caetano de Souza, 52 anos, que sofreu um atentado no centro da cidade, em 13 de dezembro de 2005, e depois de três dias morreu no hospital sem prestar depoimento.

"Na prisão, Abreu chegou a dizer que havia recebido uma motocicleta para matar uma pessoa que sabia quem assassinou o juiz. Acreditamos que este 'arquivo vivo' era Souza, por isso ele teria sido morto", disse o delegado.

O crime - O juiz foi morto aos 61 anos, com onze tiros de pistola semi-automática calibre 380. Ele saía da casa da namorada, quando foi alvejado pelas costas.

A ex-mulher de Tércio chegou a ser presa e apontada como mandante do crime. Nada foi provado contra ela. O ex-policial militar Nelson Pires, o suspeito Abreu e Oscarito Aparecido Bernadeli também foram detidos sob suspeitas de envolvimento nas mortes, mas não houve provas conclusivas que pudessem incriminá-los.

(Com informações do Jornal Umuarama Ilustrado)

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