Cidades

Sumiço de professor índio completa 100 dias sem resposta

Redação | 10/02/2010 14:17

O desaparecimento do professor indígena guarani Rolindo Vera, da aldeia Pirajuí, em Paranhos, município que fica a 472 quilômetros de Campo Grande, ocorrido no dia 31 de outubro do ano passado, completou cem dias sem respostas.

Amigo do indígena, o professor universitário Francisco Vanderlei Ferreira da Costa, de 35 anos, conta que a família está desolada e não se conforma com o descaso em relação ao desaparecimento dele.

"A gente não está vendo nenhum movimento que ajude a encontrar", reclama. Francisco era professor de Rolindo em um curso de magistério oferecido pelo Governo Federal nas aldeias. Além de aluno, o indígena era professor na região.

Para o amigo, os trabalhos na tentativa de localizá-lo refletem uma situação recorrente no Estado que é a postura de tratar os indígenas como "cidadãos de segunda classe".

"Esse assunto precisa ser discutido com a sociedade civil organizada", diz. Ele conta que apesar de não ter notícias do professor, a família reza por ele todos os dias na esperança de que o encontrem com vida.

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