Sem vagas, clube barra associados em festa de réveillon

"Chegamos por volta de 21h30 e já tinha uma fila de carro de cerca de três quilômetros. Passei o réveillon dentro do carro". Foi nessa situação que a Alessandra da Silva Soares, 34 anos, passou as últimas horas de 2008 e os primeiros minutos de 2009. Bem diferente do que ela e muitas outras pessoas tinham planejado.

Na expectativa de poder se divertir tranquilamente e desfrutar de tudo o que o clube Águas do Pantanal, em Campo Grande, havia prometido, Alessandra desembolsou R$ 70 para comemorar o ano novo. No entanto, a frustração começou logo na rodovia que dá acesso ao local.

Chuva, congestionamento, fila dupla, carros tentando retornar e o pior: informações de que dentro do clube a situação estava tão ruim quanto do lado de fora. De acordo com quem conseguiu entrar, a festa poderia ser resumida em uma única palavra: desorganização.

Local coberto pequeno para a quantidade de gente, pessoas pegando com as mãos a pouca comida que tinha, dentro de isopores e bebida quente. E ainda, o show que estava programado, foi cancelado.

Enquanto o clube divulgava até cinco ambientes de músicas, no dia foram só dois. O chope, vendido a R$ 1 em copo pequeno descartável, foi cortado às 3h. Quem já tinha comprado as fichas, não pode trocar por dinheiro.

Também ainda não teve o dinheiro de volta quem passou a virada do ano, no congestionamento.