Cidades

Secretário vê orquestração política em greve de agentes

Redação | 04/01/2010 14:40

O secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, vê orquestração com fins políticos na paralisação dos agentes de saúde e epidemiológicos. Eles exigem piso salarial de R$ 1,4 mil e pararam as atividades numa época em que Campo Grande começa a enfrentar nova epidemia de dengue.

Além de considerar que a greve não é oportuna, por causa da epidemia, Mandetta disse que vê a mobilização muito mais complexa do que uma "simples reivindicação". E até condenou a paralisação iniciada nesta segunda-feira. "Não é comportamento correto para profissionais de saúde", alertou.

No entanto, apesar das ressalvas, o secretário e o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) vão receber os grevistas nesta terça-feira. Eles deverão argumentar que a prefeitura da Capital já fez muitas concessões, como a transformação da categoria em estatutário e o pagamento do valor superior a um salário mínimo.

De acordo com o secretário, o agente de saúde recebe em torno de R$ 750 por mês e é concursado. Na maioria dos municípios, a contratação não é por concurso e o vencimento não supera um salário mínimo (R$ 510 a partir deste mês).

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