Cidades

Secretaria de Saúde aguarda laudo de laboratório do Pará

Redação | 28/01/2008 12:02

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) aguarda agora o laudo do Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, sobre os exames que devem apontar a causa da morte do empresário Nelson Machado Ribeiro, 44 anos. Ele, que morava em Maracaju, morreu na última quinta-feira, dia 24, no Hospital Universitário de Campo Grande.

A sorologia feita pelo Lacen (Laboratório Central) deu positiva para febre amarela. "Isso significa pouco ainda. O exame dele deu reagente, mas ele havia se vacinado contra a febre amarela. O material [de análise] foi para Belém", salienta o superintendente de Vigilância em Saúde, Eugênio Barros. Toda pessoa que tomou a dose recentemente desenvolve anticorpos contra a doença, o que pode levar a um diagnóstico clínico positivo, mesmo sem contaminação.

De acordo com Barros, serão analisadas diversas possibilidades, como viroses, dengue, dengue hemorrágica e reação à vacina contra a febre amarela. Os primeiros exames apontaram resultado negativo para a leptospirose. "Foi uma primeira peneirada para os exames bem mais sofisticados", exemplifica. Eugênio Barros lembra que o instituto Evandro Chagas é referência nacional sobre febre amarela. O resultado deve sair dentro de 15 dias.

Nesta segunda-feira, Barros participou de uma reunião com o comitê para monitorar o combate à doença em Mato Grosso do Sul. "Continuamos vacinando quem precisa e vamos fazer a borrifação em Maracaju", conta. Em Maracaju, uma equipe de saúde vai visitar a casa do empresário. "Temos a informação de que ele gostava de pescar no mato. Tudo será averiguado", diz o superintendente.

Se confirmada, a morte do empresário será a 11º no País por febre amarela. No Estado, será a primeira morte atribuída à doença desde 1996. Outros dois casos, desde o fim de 2007, foram relacionados a Mato Grosso do Sul. Nestes casos, as pessoas receberam tratamento.

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