Cidades

Saúde tenta barrar nova gripe em presídios superlotados

Redação | 19/08/2009 09:30

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) lançou ontem um plano de ações para barrar a entrada do vírus na nova gripe nos 42 presídios de Mato Grosso do Sul, que sofrem com a superlotação. O Estado é responsável pela custódia de mais de 10 mil detentos, enquanto a capacidade é para 5.351 presidiários.

Agentes penitenciários receberam orientações acerca de como devem proceder para evitar a gripe suína, como ficou conhecida a doença causada pelo vírus H1N1. Entre as medidas preventivas, conforme a assessoria de imprensa do governo, estão: evitar tossir, espirrar ou falar a menos de um metro dos internos.

Visitantes que tiverem sintomas de gripe não poderão entrar nas unidades, segundo revelou a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Em relação aos funcionários administrativos e de segurança que atuam dentro dos presídios, o plano orienta para que fiquem atentos à presença de sintomas da nova gripe.

A SES destaca ainda a necessidade do uso correto de medidas preventivas, como lavagem correta das mãos, o álcool gel e o uso de máscara, luvas e óculos, quanto em contato com os possíveis doentes.

A principal instrução é para que, o servidor, ao verificar sintomas da doença (febre acima de 39ºC, falta de apetite, dores musculares, tosse, aparecimento de catarro, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia forte) isole o interno, o que evita o contágio aos demais e possibilita um tratamento adequado do caso.

Para aqueles trabalhadores que atuam na área de saúde (médicos e enfermeiros), a secretaria indica a utilização constante de luvas, máscaras e óculos, no trato direto com casos suspeitos.

Ainda sobre a área da saúde, é recomendado o isolamento e o monitoramento das suspeitas. A lavagem das mãos e a desinfecção de superfícies e também das mãos com uso de álcool gel a 70% é indispensável.

Em Mato Grosso do Sul, a Agepen distribui folders explicativos e treina as equipes para lidar com os casos da gripe A. Na sexta-feira passada, uma detenta do presídio feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, foi isolada e encaminhada ao HU (Hospital Universitário).

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