Cidades

Revitalização do Centro será apresentada até fim do mês

Redação | 02/10/2009 19:16

O Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) pretende apresentar até o fim do mês a proposta preliminar de revitalização do Centro de Campo Grande. Um conjunto de diretrizes de transformação da região central com projeção para 20 anos será apresentado na proposta do ZEIC-Centro.

Conforme o Planurb, as ações para dinamizar o Centro vão considerar aspectos socioeconômicos, urbanísticos e ambientais. A diretora-presidente do Instituto, Marta Lúcia da Silva Martinez, ressalta que todas as ações já desenvolvidas pelo órgão junto à sociedade mostraram que a sociedade está engajada no propósito de mudar a região.

Ainda de acordo com Marta, essa versão preliminar é resultante das discussões coordenadas pelo Planurb, que procurou saber da população como a região central atualmente é vista. O diagnóstico revela, por exemplo, que 72% das edificações são construções térreas, confirmando a horizontalidade da paisagem da área central.

Problemas - A situação do mobiliário e arborização urbana foi amplamente destacada no documento. O estado de conservação dos imóveis é identificado como regular, mas caminhando para um processo de deteriorização se nada for feito para protegê-los.

Outro grande problema ressaltado no estudo para a elaboração do plano são as pichações e o grafitismo indiscriminado nos prédios públicos. Isso tem descaracterizado o conjunto arquitetônico, especialmente nos monumentos históricos da cidade.

Somente 21% dos imóveis localizados no Centro são de uso residencial, segundo o plano. Há, no entanto, alguns pequenos nichos urbanos e aí se evidencia a diferença, em que o uso residencial predomina e cuja população é de média ou baixa renda, como é o caso da rua dos Ferroviários e da Vila dos Ferroviários.

Comércio - O diagnóstico reforça a vocação comercial da rua 14 de Julho e a necessidade de revitalizar a via como um centro comercial mais dinâmico, incluindo a diversidade de atividades para funcionamento no período noturno. Ali existe a necessidade do alargamento das calçadas para priorizar os deficientes.

O diagnóstico mostrou que a reestruturação da rua 14 de Julho, onde existe a maior densidade de comércio e de outras vias adjacentes, poderá refletir em uma área total de 225 hectares, englobando mais de 250 quadras.

De acordo com a diretora do Planurb, não existirão intervenções isoladas na revitalização do Centro. O plano pode ser conferido no site www.pmcg.ms.gov.br.

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