Cidades

Queda de doações de sangue adiam cirurgias

Redação | 14/05/2008 15:43

A falta de hábito em doar sangue está colocando vidas em risco em Campo Grande. Nesta semana, duas cirurgias foram adiadas até que o Hemosul encontrasse doadores. Segundo a assistente de Serviço de Saúde da Hemosul, Inês Fernandes dos Santos, a média mensal é de 2 mil doações no centro, sendo 90% para cirurgias. O problema, enfatiza, é que as solicitações superam os estoques e só não há colapso porque há campanhas periódicas.

A assistente afirma que o adiamento de cirurgias é raro, mas a falta de sangue causa transtornos diretos a diversos pacientes, como os que passam por tratamento por câncer, por exemplo. Este é o caso de Santa Lori Schuquel, 54 anos, que precisa de doações de sangue tipo B negativo para prosseguir o tratamento de câncer.

Nesta terça, a filha dela Lucivânia Schuquel saiu de Aquidauana, distante 148 quilômetros de Campo Grande, para fazer a doação. Antes dela, enfermeiras e outros funcionários do Hospital do Câncer também doaram porque Santa Lori está com uma hemorragia.

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