Programas deixam de fora 82 mil miseráveis em MS
Os programas de transferência de renda do governo deixam de fora 82 mil famílias que vivem em condição de miséria em Mato Grosso do Sul, ou seja, têm rendimentos inferiores a meio salário mínimo per capita, conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro Geografia e Estatística). Ao mesmo tempo o Estado tem o maior número de famílias fora da situação de pobreza que estavam incluídas em algum tipo de programa.
O Estado brasileiro que mais recebeu transferência de renda foi Roraima com 50% da população atendida e Santa Catarina o que menos recebeu, 5,8%. Os Estados do Norte e Nordeste são os que predominam dentre os atendidos. No ranking nacional Mato Grosso do Sul é o Estado com o 7º menor percentual de famílias na condição de miséria, 20,3%.
A pesquisa mostrou ainda que o trabalho infantil, embora tenha reduzido, persiste. Em 2006 cerca de 62 mil crianças e adolescentes com idades entre 5 a 17 anos exerciam algum tipo de trabalho, um número que em quatro anos caiu apenas 5% apesar de programas como o PETI, criados para erradicar o trabalho infantil.