Cidades

Professores presos fazem pesquisa desde 2007 no Pantanal

Redação | 18/06/2009 14:59

Os professores brasileiros presos ontem pela Polícia Federal na região de Corumbá são responsáveis por uma pesquisa do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista , no campus de Rio Claro (SP).

O estudo é feito em parceria com o Departamento de Geociências da Universidade do Arizona (EUA), de onde são os outros profissionais presos nessa quarta-feira.

Eles estão desenvolvendo uma pesquisa no Pantanal sul-mato-grossense que começou pela Serra do Amolar, em novembro de 2007.

Em entrevistas anteriores sobre o estudo, o professor Aguinaldo Silva explicou que o projeto prevê em um primeiro momento "algumas coletas na Lagoa Vermelha, onde serão levantadas todas as características da Lagoa Vermelha, em termos de ambiente, de biótica para entender qual o período da Lagoa, quando evoluiu e como e para onde vai futuramente."

Foi justamente nesse local, que o grupo foi preso ontem. A intenção também era estudar a região do Nabileque, de Cáceres, do Taquari, do Rio Vermelho e São Lourenço, elém do Pantanal de Aquidauana.

A previsão é que a pesquisa fosse desenvolvida até 2012.

A Polícia Federal considera a pesquisa irregular por não haver autorização especifica para o trabalho. Os dois estrangeiros pegos no Pantanal também tinham vistos de turistas e por isso não poderiam estar a trabalho no Brasil.

Foram presos os brasileiros Fabrício Aníbal Corradini e Aguinaldo Silva, e os norte-americanos Mark Andrew, Kelly Michael Went e Michael Mathew McGlue.

O professor Aguinaldo também integra a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), lotado em Corumbá.

A reitoria da instituição não comenta as prisões, diz apenas que o pesquisador está atualmente ele tem trabalho pela Unesp e autorizado para pesquisas no Pantanal.

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