Cidades

Professores deixarão alunos um dia sem aula para protestar na quinta-feira

Christiane Reis | 21/09/2016 14:39

Alunos da rede pública de ensino ficarão sem aula nesta quinta-feira (22) por conta do Dia Nacional de Paralisação, convocado pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação). Segundo o presidente da ACP (Sindicato Campograndense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, na Capital 90% das escolas estaduais aderiram ao movimento, enquanto que na rede municipal não houve adesão de 100% das escolas. “Algumas escolas e alguns Ceinfs (Centros de Educação Infantil) vão aderir”, disse ele, que não soube informar sobre quantas escolas municipais vão aderir ao protesto.

O protesto será em defesa da lei do piso e contra as medidas que atacam os serviços públicos e precarizam o atendimento à população: PLP 257 (limita planos de carreira); PEC 241 (congela o piso do magistério); PL 4567 (desvincula os royalties do petróleo para a educação); Reforma da Previdência e Lei da Mordaça.

Fim de concursos públicos; congelamento de salários e desmonte dos planos de cargos e carreiras; a terceirização da educação, saúde e segurança são algumas das consequências impostas pelo arrocho fiscal previsto no PLP 257/2016. Já a PEC 241 traz medidas ainda mais drásticas como o congelamento por 20 anos dos investimentos em educação e saúde, o que levará ao fim da lei do piso do magistério e o desmonte do SUS.

Campo Grande – Ainda segundo o líder sindical, o movimento vai ocorrer em todo o Estado, mas cada município organizou sua programação. Em Campo Grande a concentração começa a partir das 8 horas na sede da ACP, com participação outros sindicatos da capital.

De lá os trabalhadores saem em passeata pelas ruas do centro da cidade, fazendo o trajeto: Rua 7 de Setembro - Rui Barbosa – Afonso Pena – 14 de Julho – Cândido Mariano – 13 de Maio – 7 de Setembro.

Os professores já paralisaram as atividades outras duas vezes este ano, sendo uma em março, com paralisação de três dias, e outra em abril. À época o pleito era reajuste salarial.

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