Cidades

Professores de escola particular continuam em greve

Redação | 02/11/2009 12:36

A greve continua após reunião realizada na última sexta-feira para decidir sobre o pagamento dos salários em atraso dos professores da Escola Pastor Hilário Colognese, no bairro Guanandi, em Campo Grande.

Segundo o presidente do Sintrae-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Mato Grosso do Sul), Ricardo Martinez Froes, a escola ofereceu o pagamento apenas do salário do mês de agosto.

Orientados por Froes, os professores resolveram continuar a paralisação, que começou na última quinta-feira, até que o responsável da Abademis (Associação das Assembléias de Deus) apresente uma "proposta concreta" a respeito dos salários em atraso.

De acordo com o sindicalista, a direção da escola tem efetuado pressão para que os seis dos sete professores da escola voltem a trabalhar.

Segundo Froes, a escola alega que a greve é ilegal, mas ele garantiu que essa afirmação é improcedente, porque todo o procedimento legal foi adotado, inclusive a comunicação ao departamento de recursos humanos do estabelecimento.

Froes denuncia que, além do atraso nos salários, a escola não recolhia o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos funcionários e ele teme que o recolhimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também não esteja sendo efetuado.

O Sintrae-MS propôs aos professores negociar com a escola o pagamento integral dos salários de outubro desse ano, com parte dos atrasados, mas destaca que isso só será possível se a empresa estiver disposta a por fim no impasse de forma leal e amigável.

"Caso haja retaliação o sindicato vai propor ação coletiva, para defender os direitos dos trabalhadores", afirmou Froes.

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