Cidades

Professor índio está desaparecido há 37 dias em Paranhos

Redação | 08/12/2009 10:05

O desaparecimento do professor indígena Rolindo Vera, ocorrido em Paranhos, na fronteira com o Paraguai, completa 37 dias hoje. Ele desapareceu junto com o primo, o também professor indígena Genivaldo Vera, após confronto com seguranças da fazenda São Luiz, no dia 31 de outubro.

O corpo de Genivaldo foi encontrado no dia 7 de novembro enroscado ao galho de uma árvore, no córrego Ypoi, a 30 km de Paranhos. Inicialmente, o corpo foi reconhecido pelo pai, Bernardo Vera, através de fotos. No dia 20 de novembro, o IML (Instituto Médico Legal) de Campo Grande confirmou que o corpo era de Genivaldo Vera. O laudo assinado pelo médico legista Ronaldo Rosa afirmou que o corpo tinha uma fratura no tórax. O legista também constatou que o índio não morreu de afogamento, ou seja, ele já estava morto quando foi atirado ao córrego.

Até agora a Polícia Federal não divulgou o resultado da investigação sobre o desaparecimento de Rolindo Vera e sobre a morte de Genivaldo Vera. A Polícia Civil, que recebeu o laudo do IML, também não falou mais sobre o caso. As buscas aos índios envolveram até soldados do Exército, mas nenhuma pista foi encontrada.

No dia 14 de novembro, a Anistia Internacional enviou um comunicado aos governos brasileiro e paraguaio pedindo que fossem redobrados os esforços nas buscas pelo professor índio Rolindo Vera. O governador André Puccinelli (PMDB) divulgou nota oficial afirmando que todos os recursos humanos e materiais da segurança pública seriam colocados à disposição da Polícia Federal e da Justiça Federal visando o esclarecimento do desaparecimento e do assassinato.

O caso

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