Cidades

Produção de lixo cresce mas coleta seletiva não emplaca

Redação | 08/01/2010 14:28

Com acréscimo diário de mais de 700 toneladas, a gigantesca montanha de resíduos, localizada na saída para Sidrolândia, dá a dimensão do problema do lixo em Campo Grande.

Enquanto para a maioria - a quem a questão se resume apenas a colocar as sacolas de detritos em frente de casa - o lixo só se tornou uma dificuldade entre o fim de 2009 e o início deste ano, quando as lixeiras permaneceram cheias diante da ausência de coleta, o Poder Público ensaia campanhas que atraiam a adesão da população, sem muito sucesso.

Nos últimos cinco anos, foram várias tentativas frustradas. Em 2007, foi lançado o maior projeto. O pedido era simples: o lixo reciclável deveria ser colocado em sacolas laranja, que, posteriormente, seriam recolhidas por catadores cadastrados pela prefeitura. A proposta não vingou.

Neste ano, haverá mais uma tentativa. A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) vai implantar a coleta seletiva, com um caminhão recolhendo os materiais de porta em porta, no segundo semestre. A partir do mês que vem, terão início as ações de divulgação, incluindo curso para professores, agentes comunitários e associações de moradores.

Para o mês de março, a proposta inclui a ativação do primeiro Ecoponto, no Jardim Bálsamo. O local receberá material reciclável recolhido por carroceiros e sucateiros, como restos de construção, podas de árvores, sofás velhos, além de resíduos perigosos (pilhas, baterias e lâmpadas). O material será comprado pela empresa que administrará o ponto.

Do diálogo ao revólver

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