Cidades

PRF confirma que todas as rodovias já foram liberadas após protesto

Leonardo Rocha | 31/03/2017 11:45
Rodovias foram liberadas em oito pontos de MS, após protestos (Foto: Direto das Ruas)
Rodovias foram liberadas em oito pontos de MS, após protestos (Foto: Direto das Ruas)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) confirmou que as oito rodovias que haviam sido bloqueadas, em função dos protestos contra a reforma da previdência, já foram liberadas em Mato Grosso do Sul. A manifestação começou no início da manhã e terminou por volta das 11h.

De acordo com a organização, por volta de 1.200 pessoas participaram das manifestações, que tiveram bloqueios em rodovias dos municípios de Mundo Novo ( BR-163, perto da divisa com o Paraná), Três Lagoas (BR-262, próximo à ponte da divisa com São Paulo) e Bataguassu (BR-267, no Porto XV).

Além das rodovias de Corumbá (BR-262, no antigo pedágio que dá acesso à Bolívia), Aparecida do Taboado (BR-158, no trevo que dá acesso a São Paulo), Jardim (BR-267) e Sidrolândia (BR-060). Os líderes do protesto disseram que as vias eram liberadas a cada meia hora, e que as ações iriam ocorrer apenas no período da manhã.

Desde o dia 15 de março, estão sendo realizados protestos, como fechamento de rodovias, interdição do Centro da Capital e acampamento em frente à casa de parlamentares da bancada federal, contra a reforma da previdência, apresentada pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Protesto - Liderado por movimentos sindicais, como CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, Fetems ( Federação dos Trabalhadores em Educação), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário), o protesto em Campo Grande teve pouca adesão.

As atividades começaram com a paralisação de uma obra, que tem 300 funcionários, perto ao Shopping Campo Grande, por uma hora e meia. Depois seguiram para uma caminhada em ruas da área central, como Cândido Mariano, 13 de Maio e Barão do Rio Branco, no entanto tiveram a participação de apenas 80 manifestantes.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Edvaldo Barros, ressaltou que até o dia 28 de abril, quando está prevista uma greve geral, eles vão fazer pequenos atos para "conscientizar os trabalhadores", sobre a reforma da previdência.

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