Cidades

Pressão de servidor não acaba com mistério sobre aumento

Redação | 05/05/2009 13:59

Além dos policiais, outras categorias, que integram os 45 mil servidores públicos não contemplados com reajuste salarial, estão aguardando audiência com o governador André Puccinelli (PMDB). Representando 25 mil funcionários, a Feserp (Federação dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul) aguarda, há dois meses, audiência com Puccinelli. A entidade protocolou pedido de aumento de 41% nos salários, sendo 16% de reposição da inflação e até 25% para corrigir distorções.

Segundo o presidente da Feserp, Rudney Vera de Carvalho, eles foram recebidos pelo procurador-geral do Estado, Rafael Coldibelli, e pela secretária estadual de Administração, Tbie Higushi Viegas dos Santos . No entanto, nenhum dos dois antecipou a proposta do Governo. "Estamos cobrando dia e noite, mas nada", lamentou Carvalho. A pressão das entidades, incluindo protestos dos policiais, não acabou com o mistério em torno da proposta do Poder Executivo.

O sindicalista até aprova o aumento de 6%, que é a reposição da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). No entanto, pede a correção de "distorções absurdas". Ele informou que existem distorções de até 300% nos vencimentos dos servidores.

O governador deve apresentar os projetos de lei prevendo os reajustes dos servidores aos deputados estaduais nesta quarta-feira, às 14h, em reunião na Governadoria. Sob pressão de policiais civis, militares e bombeiros, Puccinelli mantém o mistério sobre os percentuais que serão concedidos aos menores salários, aos militares e bombeiros. Além do reajuste de 6%, policiais civis terão acréscimo de mais 6% com a criação da quarta classe. Em janeiro, os professores tiveram aumento de 13,47%.

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