Cidades

Presos na Ali Babá responderão por formação de quadrilha

Redação | 11/06/2010 07:43

O MPE (Ministério Público Estadual) denunciou os policiais presos na operação Ali Babá por concussão, peculato e formação de quadrilha. A ação foi ajuizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na última quarta-feira. O processo está na 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

A operação foi realizada no dia 26 de maio, em Campo Grande, e prendeu o policial militar Vitor Vilmo Chimenes e dois policiais civis, sendo um deles Delson Silva Silveira, da 3ª Delegacia de Polícia.

O terceiro policial civil denunciado é Kleber Sebastião da Silva, investigador da 5ª delegacia. Ele foi preso em abril, ao ser flagrado pela PF (Polícia Federal) com 14 quilos de cocaína e um carro roubado.

A prisão de Kleber desencadeou a operação Ali Babá. Na ação, também foram presos o pintor Juarez Pereira da Silva e o comerciante Felipe Moreira Barreto, que foram denunciados por concussão e formação de quadrilha.

O MPE pediu a redução de pena de Kleber e Felipe. Com a justificativa de que eles forneceram informações fundamentais para o desenvolvimento da investigação.

Conforme o Ministério Público, os policiais utilizaram o cargo para praticarem crimes. Eles eram informados sobre tráfico e carregamentos de drogas e recolhiam o entorpecente sem registrar a ocorrência, deixando os bandidos livres e desviando a droga.

Em outra situação, a quadrilha apurava casos de veículos roubados e, se os encontrassem, não devolviam aos donos, vendendo para terceiros.

Apontado como o líder da quadrilha, um dos policiais já havia sido preso em 2008 por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito: um fuzil calibre 223 de fabricação tcheca e um revólver de calibre 357 da marca Rossi.

Já Vitor Vilmo Chimenes foi autuado em flagrante por receptação de veículo em 2 de março.

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