Cidades

Presos da Lama Asfáltica são levados para exame e já devem ir para presídio

Eles devem ser encaminhados direto para o Centro de Triagem Anísio Teixeira, no Jardim Noroeste

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 09/03/2018 11:33
João Amorim ao chegar à sede da PF (Foto: Marcos Ermínio)
João Amorim ao chegar à sede da PF (Foto: Marcos Ermínio)
Edson Giroto também se entregando (Foto: Marcos Ermínio)

Edson Giroto, Flávio Henrique Garcia Scrocchio, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, e Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, foram levados pela PF (Polícia Federal) para fazer os exames de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande.

Os quatro foram alvos da Operação Fazendas de Lama, a 2ª fase da Operação Lama Asfáltica, em 2016 e estavam em liberdade por força de liminar, que foi cassada pela 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

Depois dos exames, eles devem ser encaminhados direto para o Centro de Triagem Anísio Teixeira, no Jardim Noroeste, onde ficam presos provisórios e também está a cela para quem tem nível superior.

Histórico na Justiça – O STF negou pedido de revogação da prisão preventiva do empresário João Amorim na terça-feira (6). Ele havia sido preso no dia 10 de maio de 2016 e a liberdade veio no dia 24 de junho daquele ano, quando o ministro Marco Aurélio considerou que não havia elemento concreto para justificar a prisão e concedeu liminar em pedido de habeas corpus.

A decisão da 1ª Turma se estende a todos os outros sete alvos da Operação Fazendas de Lama, conforme consta no comunicado do STF enviado por fax à 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande.

Para Ana Paula Ana Paula Amorim Dolzan, Mariane Mariano de Oliveira, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto e Elza Cristina Araújo dos Santos, Justiça expediu ordens de prisão domiciliar.

A operação - A Lama Asfáltica investiga desvios de verbas em obras do governo estadual na gestão de André Puccineli (MDB). A Fazendas de Lama apura a compra de fazendas, em nome de laranjas, com o dinheiro supostamente desviado.

Comboio que levou presos da PF para o Imol (Foto: Mirian Machado)
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