Cidades

Presídio Federal terá tecnologia contra crime organizado

Redação | 10/01/2008 15:31

Antes do início da vistoria no Presídio Federal de Campo Grande, a primeira notícia anunciada pelo diretor do Sistema Penitenciário Federal do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), Wilson Damázio, foi o investimento em tecnologia para coibir ações do crime organizado.

Nos próximos meses, os presídios federais devem receber aparelhos extratores de identificação de ligações feitas por telefone celular. A tecnologia israelense permitirá o rastreamento das ligações, registro das chamadas, gravação das conversas e conseqüente apreensão dos aparelhos usados pelos presos, na maioria das vezes como instrumento para comandar ações fora da prisão. Segundo o diretor, um equipamento já foi comprado ao custo de US$ 300 mil cada, e outros trinta devem ser adquiridos para repasse, inclusive,para penitenciárias estaduais.

A vigilância também será reforçada com a compra de microfones de lapela, que passarão a ser de uso obrigatório para os agentes penitenciários federais. Com adoção desse procedimento, será possível gravar todos os contados entre agentes e presos, o que para a Depen significa segurança para os funcionários e menor risco de subornos ou favorecimentos.

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