Cidades

Prefeitura diz que não vai desapropriar para residencial

Redação | 03/05/2010 15:58

O secretário de governo Rodrigo Aquino detalhou o projeto que deve custar R$ 200 milhões para a construção de residencial com 3,1 mil unidades em Campo Grande.

A obra, aprovada na manhã de hoje pela Câmara Municipal, não deve envolver desapropriação de imóveis no bairro Paulo Coelho Machado, garante o secretário.

Segundo Aquino, a única possibilidade disso ocorrer é se houver necessidade da construção de vias de acesso na região, no entanto reiterou que nenhuma edificação deverá ser desocupada para a abertura das ruas.

A obra vai custar R$ 200 milhões e será executada pelo grupo mexicano Homex. Conforme o secretário, a área será comprada com recursos próprios da empresa, sem qualquer contrapartida do município.

A prefeitura ressalta que a construção das casas vai permitir atender funcionários das empresas que se instalarem no Pólo Industrial Sul, na região das Moreninhas, e funcionários do núcleo intermodal de cargas, que será instalado na região.

Ele destaca que a prefeitura fez exigências, além daquelas já previstas em lei, ao grupo mexicanos, como asfalto, rede de esgoto já interligando o emissário à estação de tratamento do Jardim Los Angeles e pavimentação de um novo acesso à BR-163.

Mesmo com otimismo sobre a instalação do empreendimento, Campo Grande ainda disputa o investimento com a cidade de São José dos Campos (SP).

Aquino acredita que o empreendimento virá para a Capital. "Os empresários garantiram que com aprovação da lei eles virão para Campo Grande", diz.

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