Cidades

População reivindica melhorias para Parque das Nações

Redação | 02/05/2009 12:00

Usuários do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, reivindicam melhorias para o espaço de lazer. Eles pedem desde segurança para o local, até a utilização dos quiosques que estão abandonados para a disponibilização de atrativos para os turistas, como artesanato e comida regionais.

"Dá pra agregar muita coisa", afirma a fisioterapeuta Aiane Carelli Nasser, de 33 anos. Para ela, a estrutura do parque permite que diversos serviços sejam oferecidos à população, como barracas de comidas típicas e mostras de artesanato regional.

"Acabei de cruzar com um monte de turistas, mas eles não tem nada pra fazer aqui; só andar", conta a fisioterapeuta. Marido de Aiane, o advogado Elton Nasser, de 41 anos, afirma que uma espécie de controle de quem entra e sai pela portaria do parque poderia melhorar a segurança dos usuários.

Além disso, ele sugere que um informativo com os horários de funcionamento do espaço e do Museu Dom Bosco, situado no parque, sejam entregues aos visitantes, como forma de facilitar o acesso à visitação. "Esse parque é uma riqueza para a nossa cidade, e tem muita coisa que ainda pode ser melhorada", afirma.

Segurança - Questão que preocupa os usuários do espaço é a segurança frágil do parque. Vigiado por agentes patrimoniais, o espaço de 110 hectares conta com apenas dois seguranças por turno, mas só uma motocicleta Honda Biz para fazer as rondas.

A adolescente Bárbara Leal Marques, de 15 anos, conta que evita passear pelo local à noite. Quando o faz, procura ir acompanhada e fazer sua caminhada pelo lado de fora do parque, em torno da grade.

"A gente tem medo de andar dentro do parque porque à noite é muito escuro", conta sobre a visita semanal que faz ao parque com uma amiga.

O comerciante Bianot Monteiro, de 46 anos, faz caminhadas diárias no parque há um ano, e diz que mesmo pela manhã há locais desertos que podem servir como chamariz para pessoas mal-intencionadas.

Enquanto não há reforço na segurança do local, ele dá as dicas para que os usuários utilizem o espaço com mais proteção. "As pessoas nunca devem andar sozinhas, principalmente as mulheres.

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