Cidades

Policiais temem pela vida após rebelião na Colônia Penal

Redação | 06/02/2008 13:10

Os três policiais militares que participaram na terça-feira, dia 5, da abordagem que levou a um princípio de rebelião na Colônia Penal Agrícola de Campo Grande agora temem pela segurança de um batalhão inteiro. Dentro do automóvel corsa, viatura utilizada durante a operação e queimada pelos presos, estava a relação nominal com o endereço atualizado dos integrantes do 1º Batalhão de Polícia Militar.

Antes de incendiarem o carro, os policias dizem que os objetos foram retirados e agora a lista está em posse dos detentos, bem como dois coletes a prova de bala, um carregador de pistola com 16 cartuchos calibre 40 e uma pistola calibre 38.

De acordo com o relato de dois soldados e um oficial, registrado em boletim de ocorrência, dentro do automóvel estavam, ainda, os documentos pessoais deles, um talão de cheques, uma máquina fotográfica, o cartão de abastecimento da viatura e cartões de passes de ônibus.

Os policiais relataram que estavam em serviço quando abordaram o autor de um roubo a um ônibus do transporte coletivo ocorrido no sábado, dia 2, nas imediações do Indubrasil. Eles fizeram ronda no Indubrasil, do Bodon e na região do bairro Santa Mônica após fiscais e condutores descreverem os suspeitos do roubo. Os policiais também procuraram autores de um roubo ocorrido naquele dia, terça-feira, quando dois bandidos ameaçaram o motorista de um ônibus à faca para levar o dinheiro do caixa.

De posse das informações, os policiais foram aos bairros e conseguiram avistar uma motocicleta em que a descrição de condutores e passageiro tinham descrições semelhantes às do suspeito do roubo aos ônibus. Em perseguição, os policiais afirmaram que conseguiram se aproximar dos suspeitos e dar ordem de parada, mas o condutor da motocicleta acelerou. Os policiais afirmaram que deram tiros em direção ao chão para intimidar os suspeitos, o que não trouxe resultado.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais perseguiram os suspeitos até 550 metros da Colônia Penal Agrícola. No local, o passageiro saltou da moto e um dos policiais conseguiu imobilizar o suspeito. Ao fundo, os detentos da colônia gritavam:

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