Cidades

Polícia investiga "fakes" do PCC que ameaçam PMs após morte em MS

Graziela Rezende | 20/01/2014 08:54
IP do perfil já está sendo identificado. Foto: Reprodução Facebook
IP do perfil já está sendo identificado. Foto: Reprodução Facebook
Polícia acredita que perfil seja "fake". Foto: Reprodução Facebook

O setor de inteligência da Polícia Militar investiga, nas redes sociais, internautas que estariam “atacando” a instituição e inclusive “jurando” a morte de policiais. Os perfis foram criados logo após a morte de um jovem que seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), em um confronto com a PM no município de Três Lagoas, a 338 quilômetros da Capital.

Em um deles, com o nome de Kéthilen Antonia Leonardo, a “saverynho”, ontem foi postado: “um parceiro morto e cinco polícia no caixão, então Justiça!”. O internauta Ronaldo Bernardes diz: “A vingança tem que ser feita mesmo, é a hora deles nega”. Este último ainda escreve outras palavras dando a entender que seria preso, já que comenta que “logo logo estará de volta...”.

Horas antes, a suposta Kéthilen já havia postado que “ele partiu pro lado de Deus...descanse em paz #tito”. Na verdade, este é o apelido de Jeferson Muniz Hederich, morto na madrugada de ontem (19), após sair de uma boate na avenida Ranulpho Marques, acompanhado da namorada.

Crime - Por volta das 3h20, ele saiu e entrou em um veículo S10. O casal foi perseguido por Anderson Campos Silva, vulgo “Derção”, que os surpreendeu e atirou contra o carro com uma pistola 9 mm. A mulher fugiu, porém Jeferson morreu no local.

Uma equipe da Rotai (Rondas Ostensivas Táticas do Interior) fazia rondas na região e ouviu os disparos. O autor estava correndo, em meio ao matagal quando passou a pular o muro de algumas casas. A Polícia o acompanhou até o momento dele tentar pular o muro de um comércio, sendo que ele atirou duas vezes contra a guarnição e foi alvejado em seguida.

O bandido recebeu atendimento médico, mas morreu em seguida. A Polícia Civil de Três Lagoas também dá andamento ao inquérito policial hoje para investigar a motivação do crime.

Apologia ao uso de drogas – Há uma semana, em Campo Grande, a Polícia apresentou um rapaz de 25 anos que utilizava o facebook para propagar imagens que faziam apologia ao crime e ao uso de drogas. Renan da Rocha Greff foi preso na sexta-feira (10) na casa da mãe dele, no bairro Santo Antônio.

Em uma das fotos postadas de maconha ele inclusive diz que a droga é “seu bebê”. Também na rede social, Renan escreveu que “vai capotar uma viatura da Polícia” e que não confia na instituição (Polícia). “Não confio na Polícia, raça do cara...”.

O autor será indiciado por apologia ao crime e ao uso de drogas, cuja pena de detenção varia de três a seis meses.

 

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