Cidades

Polícia indicia mais quatro apostadores de rinhas

Redação | 24/03/2009 18:40

Mais quatro pessoas ligadas à Urca (União dos Representantes de Criadores Avícolas) foram indiciadas hoje por crueldade contra animais e formação de quadrilha. Desta vez, foram responsabilizados Paulo César da Silva, Osmar Garcia Miranda, Samuel Teodoro de Souza e Euclides Ivan Feline.

Na tarde de ontem, outras cinco pessoas foram indiciadas pelos mesmos crimes: Waldevino José de Amorim, Plínio Roberto Gomes, Alan de Assunção Flores, Harley Ferreira Silvério e Pio Paz de Souza.

Nas investigações, Waldevino figura como presidente da Urca, Plínio como 1º secretário, Alan é o 2º secretário, Harley integra o Conselho Fiscal e Pio é o 2º tesoureiro da Urca.

No inquérito policial feito pela Decat (Delegacia Especializada de Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), iniciado em julho do ano passado, a Polícia aponta envolvimento de 16 pessoas na exploração das rinhas, quatro foram detidas naquela ocasião.

A Urca é uma associação que existe em contrato desde 2001. No período anterior à criação desta União, os apostadores de rinhas formaram a Serca (Sociedade Esportiva Recreativa de Criadores Avícolas), cujo registro data de 1995.

A Polícia conseguiu configurar maus tratos aos animais desde o slogam existente desde a fundação da Serca, que é: "enquanto os galos brigam os homens se confraternizam".

Eles foram enquadrados no artigo 32 da legislação ambiental e também na formação de quadrilha. A lei ambiental tipifica como crime "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos", e a pena prevista é detenção, de três meses a um ano, além de multa.

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