Cidades

Polícia encontra arma que matou sobrinho de procurador

Redação | 04/03/2009 15:40

O delegado Fabiano Gastaldi, titular da 1ª Delegacia de Polícia, informou há pouco que foi encontrada no córrego Guariroba, em Campo Grande, a arma utilizada para matar Cláudio Zeolla, assassinado na manhã de ontem na rua Bahia.

Os bombeiros encontraram o revólver a cerca de 30 quilômetros do centro da cidade em local bem próximo ao indicado pelo adolescente de 16 anos que presenciou o crime, ao lado do procurador Carlos Alberto Zeolla, tio da vítima. As buscas começaram no leito do córrego, mas a arma foi achada em uma ponte.

O rapaz contou à Polícia que depois do procurador ter atirado no sobrinho, Zeolla entrou no carro e mandou o garoto sair em disparada até a saída para Três Lagoas.

Segundo relatos do adolescente, o procurador lançou a arma pela janela e em seguida do dois retornaram à cidade.

O revólver foi encontrado sem munição e será encaminhado à perícia, ainda não foi informado em nome de quem está o registro do revólver, calibre 38. Ontem, após ser autuado em flagrante, o procurador chegou a dizer que não tinha qualquer arma em casa.

O acusado está preso no Garras, e ainda não assumiu autoria do crime.

Segundo os delegados que investigam a morte, o motivo da execução foi uma briga na segunda-feira passada. Cláudio teria agredido o avô, pai de Carlos Alberto, que teve de ser hospitalizado no Proncor.

A Polícia chegou até o procurador porque testemunhas anotaram a placa do carro usado para o crime, um Fiesta registrado em nome de Carlos Alberto. Outras 14 testemunas foram ouvidas ontem e reforçaram a acusação contra ele.

Entre os que prestarma depoimento estão 3 adolescentes que moram com o procurador. Ontem, em conversa com o Campo Grande News, um dos garotos contou que Zeolla vive com três sobrinhos "filhos de sobrinhas dele", relatou.

O rapaz que participou diretamente do assassinato diz ser funcionário do procurador. Apesar de ter apenas 16 anos, ele aprendeu a dirigir com Carlos Alberto e era motorista dele, além de fazer serviços de banco.

O adolescente foi liberado pela Polícia, apesar de confessar a participação. Segundo o delegado, ele é considerado apenas testemunha no caso, porque não sabia do plano de assassinato.

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